Na tarde deste sábado (26), às 15h54, a Polícia Militar de Apucarana foi acionada para atender a uma ocorrência de briga entre dois indivíduos em situação de rua, na Avenida Curitiba, no Centro da cidade. Segundo informações recebidas, ambos estavam armados com facas, e a desavença teve origem em um desentendimento relacionado a ciúmes.
A equipe policial, acompanhada da estação 1 e CPU, rapidamente se deslocou até o local e fez a abordagem. Os envolvidos, de 29 e 22 anos, foram identificados e informaram que a briga ocorreu devido a um conflito pessoal envolvendo a convivente de um deles. O homem de 22 anos, que apresentava algumas escoriações, recusou atendimento médico no local.
Durante a abordagem, um jovem de 17 anos também estava presente e confirmou a versão dos envolvidos. Após a devida orientação, ambos os indivíduos foram liberados. Um boletim de ocorrência (BOU) foi registrado.
Aumento de Conflitos nas Vias Públicas: O Impacto da Dependência Química em Apucarana
Este episódio é apenas mais um exemplo de um problema crescente em Apucarana, onde brigas frequentes entre pessoas em situação de rua têm gerado preocupações entre os moradores e autoridades locais. Esses indivíduos, em grande parte, enfrentam problemas com dependência química, o que agrava ainda mais a situação e a violência nas ruas da cidade. Muitos chegam a ameaçar e constranger as pessoas em abordagens, pedindo esmolas.
A presença de moradores de rua, muitas vezes dependentes de substâncias ilícitas, tornou-se um problema de saúde pública e assistência social em Apucarana. A cidade enfrenta sérias dificuldades em lidar com a questão, em grande parte pela falta de políticas públicas eficazes de apoio a essa população vulnerável. A ausência de abrigos adequados e programas de reabilitação, somada à escassez de suporte de saúde mental, tem levado a uma crescente insegurança, especialmente na região central.
A gestão de Rodolfo Mota precisa urgentemente repensar e implementar medidas mais eficazes para lidar com a situação. Investir em políticas de assistência social, saúde mental e programas de reabilitação são passos essenciais para oferecer uma solução a longo prazo para essa questão, promovendo a segurança pública e a dignidade para aqueles em situação de vulnerabilidade social e para a população apucaranense.