Imagem por: Jonatam Battista/Canal 38

A equipe do Canal 38 esteve na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Apucarana nesta sexta-feira (04) para ouvir um desabafo indignado de um morador da cidade que, relatou horas de sofrimento e descaso no atendimento à sua sogra.

Segundo o acompanhante, ele chegou na unidade por volta das 11h40 da manhã com a esposa e a sogra, que estava passando mal há dias. No entanto, mesmo após a triagem ter sido feita ao meio-dia, o atendimento só ocorreu horas depois.

“Ela só foi chamada de novo depois das 4 da tarde. Agora são 5 horas e ela tá lá, com soro, e ainda tem mais medicação pra tomar. Eu estou com a minha cunhada também, que chegou por volta da 1 da tarde com uma criança de apenas 6 ou 7 meses, e até agora não foi atendida”, contou revoltado.

Visivelmente cansado, o morador disse que saiu do trabalho para acompanhar a sogra e afirmou que apenas após ameaçar quebrar a recepção e chamar atenção dos profissionais é que o atendimento começou a andar. A situação acabou levando ao registro de um boletim de ocorrência contra ele.

“Fizeram um boletim contra mim e ainda chamaram a Guarda Municipal. Foi a única forma de olharem para minha sogra, de tomarem uma atitude. E olha que ela já estava em casa há uns três dias sofrendo. A gente evita vir aqui, mas quando vem, passa por tudo isso. Não é justo”, desabafou.

A situação levanta mais uma vez o debate sobre a precariedade no atendimento da saúde pública em Apucarana e o clamor de moradores por mais respeito e agilidade nos cuidados médicos. “A gente não vem por brincadeira. Vem porque tem necessidade de saúde. É o mínimo que a população espera: ser atendida com dignidade”, finalizou o acompanhante

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