Falta de médicos e sobrecarga infantil
“A situação da saúde de Apucarana está desesperadora. Vim aqui até a UPA e, do mesmo jeito que essa placa (se referindo a uma placa rasgada), a saúde está dilacerada, rasgada, não está funcionando, infelizmente”, afirmou Acioli.
O presidente da Câmara destacou que a unidade (UPA) não foi projetada para atendimento infantil, está sobrecarregada. Segundo informações, cerca de 130 crianças estão sendo atendidas diariamente na UPA, o que compromete a qualidade do serviço e sobrecarrega os profissionais de saúde.
Propostas para melhorar o atendimento
Acioli defendeu a reabertura das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e a contratação de mais médicos para desafogar a UPA. “Podia ter mais médicos aqui, podia ter médicos nas UBS, podia reabrir as UBS. Podia ser feito muita coisa que não está sendo feita. Infelizmente, o pessoal aqui está sofrendo”, afirmou.
Além disso, o vereador sugeriu a ativação do pronto atendimento infantil, que já está pronto, mas segue sem funcionamento. “A UPA, que não foi feita para atender crianças, está atendendo 130 crianças todos os dias. Não faz sentido! Precisa fortalecer o centro infantil, abrir o pronto atendimento infantil. Tem como trazer pediatra, tem sistema de residência com o materno do Providência, tem como fazer! Tem como fazer, mas precisa fazer!”, enfatizou.
Cobrança por soluções imediatas
O presidente da Câmara cobrou medidas efetivas da gestão municipal e afirmou que promessas precisam se transformar em ações concretas. “Precisa parar de falar que vai cuidar, que vai construir alguma coisa, enquanto aqui na UPA a situação está desesperadora. Pelo amor de Deus, Apucarana clama!”, concluiu.
O prefeito precisa resolver os graves problemas da Saúde Pública, como a escassez de medicamentos, consultas, exames e cirurgias eletivas. Também é essencial reverter o fechamento das UBS no período noturno e aos finais de semana, além de eliminar as triagens nas UBS que resultam em pacientes indo embora sem atendimento. Além disso, é urgente que ele pare com as retóricas e abra o Hospital Municipal, que, apesar de um investimento de R$ 25 milhões em recursos públicos, continua fechado.