Em meio a discussões sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025, o vereador Lucas Leugi levantou sérias questões sobre a utilização de recursos públicos e a transparência das ações do prefeito Junior da Femac. Leugi criticou duramente a administração municipal, destacando uma recente viagem de políticos locais a Brasília em um avião “Táxi Aéreo Fretado”, cujo custo e financiamento permanecem obscuros.

Durante a sessão na Câmara Municipal, Lucas Leugi não poupou críticas à gestão do prefeito Junior da Femac. Ele expressou sua insatisfação com a alocação insuficiente de recursos para a saúde no orçamento de 2025. “Hoje nós votamos a LDO, que prevê pouco recurso para a área da saúde em 2025. O prefeito está indo embora e parece que o próximo gestor não terá as mesmas prioridades que ele”, afirmou Leugi. “Precisamos pensar na saúde, principalmente, e não gastar dinheiro à toa em tudo que ele faz.”

Leugi trouxe à tona um episódio ocorrido no final de dezembro, quando uma comitiva de Apucarana e políticos do Vale do Ivaí foram a Brasília em um avião fretado. Ele destacou a falta de transparência sobre os custos da viagem, questionando a ausência de notas fiscais apresentadas à prefeitura. “Fiz um requerimento perguntando como é que esse pessoal foi para Brasília. A matéria até que foi nobre, pois era em busca de um curso de medicina para a cidade, mas nenhuma nota fiscal foi apresentada”, disse Leugi.

O vereador também mencionou que o caso foi encaminhado ao Ministério Público devido à falta de respostas satisfatórias da administração municipal. “Nós precisamos saber quem pagou isso, de onde surgiu o dinheiro, e qual foi o interesse por trás dessa viagem. É muito difícil hoje em dia um empresário pagar um voo fretado para ir e voltar de Brasília no mesmo dia a troco de nada”, declarou Leugi. Ele comparou a situação a casos de corrupção investigados pela Operação Lava Jato, ressaltando a necessidade de responsabilidade com o dinheiro público.

Leugi enfatizou a importância da transparência e da responsabilidade na gestão pública. “O prefeito precisa responder porque ele deve ser responsável, principalmente com o dinheiro público e onde ele foi conseguir um avião para convidar a comitiva de políticos para ir e voltar de Brasília”, afirmou. Ele alertou para a possibilidade de que este caso seja apenas a “ponta de um iceberg” de irregularidades maiores. Este questionamento agora está nas “mãos” do Ministério Público.

A falta de clareza sobre o financiamento da viagem a Brasília levanta preocupações sobre a transparência e a gestão dos recursos públicos em Apucarana. O questionamento de Lucas Leugi coloca em foco a necessidade de maior fiscalização e prestação de contas por parte da administração municipal. A comunidade aguarda respostas e ações concretas para garantir que os interesses públicos sejam devidamente protegidos e priorizados.

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