Recentemente, uma pesquisa divulgou uma aprovação de mais de 70% para o prefeito Júnior da Femac entre os residentes de Apucarana. No entanto, a população apucaranense desmente tal afirmação.
Visando compreender melhor a perspectiva dos cidadãos, a equipe de reportagem do Canal 38 foi às ruas da cidade para captar a verdadeira opinião dos apucaranenses. Os resultados dessas entrevistas revelam uma visão crítica em relação à administração municipal.
Na primeira entrevista, uma senhora expressou insatisfação, classificando a administração como péssima. Ela destacou dificuldades no atendimento na prefeitura, onde os cidadãos se sentem tratados com descaso, sem resolução efetiva para suas demandas.
Outro entrevistado afirmou que a situação está ruim e nada agradável, refletindo uma visão negativa em relação à gestão municipal. Outra opinião colhida sugere que há espaço para melhorias na administração, indicando que a gestão parece carecer de vigor.
Entre as entrevistas, uma cidadã admitiu arrependimento por ter votado no prefeito Júnior da Femac. Ela expressou decepção, apontando falhas em diferentes setores, como saúde e educação, ressaltando que a popularidade do prefeito é péssima, ao contrário do que tentam iludir a população com pesquisas e notícias falsas.
Apesar das críticas e denúncias, o prefeito Júnior da Femac parece demonstrar pouca preocupação com a opinião pública, realizando contratações em detrimento dos concursados e desrespeitando o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público. Diante das denúncias e questionamentos que se acumulam há 263 dias, a população aguarda um pronunciamento do prefeito.
A prestação de contas transcende a mera obrigação administrativa; constitui-se como uma salvaguarda para assegurar que os recursos públicos sejam empregados de maneira justa e eficaz em prol da comunidade. Este aspecto assume uma importância ainda mais premente em uma cidade que enfrenta escassez em diversos setores, tais como a carência de médicos, a falta de medicamentos, a ausência de leite especial para crianças e idosos, a limitação de consultas e cirurgias eletivas. Adicionalmente, depara-se com a superlotação na UPA, a deficiência de profissionais nos Postos de Saúde e no Centro da Criança, a ausência de equipamentos de segurança para os servidores, a carência de merenda escolar, os atrasos nos salários dos médicos que prestaram serviço no início do ano, a dispensa antecipada de estagiários na educação por insuficiência de recursos, a utilização da Guarda Municipal para segurança privada, a contratação diária de cargos em comissão em detrimento dos concursados, e a não concessão de licença em pecúnia para a maioria dos servidores em detrimento de outros. Diante dessas deficiências, ressalta-se a urgência de uma gestão responsável e transparente para atender de forma prioritária às necessidades da comunidade.