A situação da piscina de hidroginástica do Complexo Esportivo Lagoão, em Apucarana, tem gerado revolta entre os frequentadores, principalmente idosos que utilizam o espaço para fins terapêuticos e de saúde. Segundo denúncias, a piscina está há pelo menos três semanas sem a devida manutenção, oferecendo risco à saúde dos usuários.

Nesta quinta-feira (12), uma moradora procurou a redação do Canal 38 para expressar sua indignação. Em sua mensagem, ela denuncia o completo descaso da administração municipal:

“Faz três semanas que a piscina do Lagoão de Apucarana está suja, fedida e a água muito fria. As pessoas estão ficando doentes por causa da sujeira e da temperatura. Já reclamamos, mas nada foi feito. Essa gestão precisa começar a trabalhar pela população, porque só vemos vídeos do prefeito sorrindo, enquanto a população sofre.”

De acordo com os usuários, a falta de aquecimento da água e a sujeira visível, com forte odor, tornam o ambiente insalubre e inviável para a prática da hidroginástica. Muitos relataram adoecimento após frequentar o local. “É um absurdo. Um espaço público não pode estar abandonado assim”, desabafa outro frequentador.

Problema antigo, soluções ignoradas

As reclamações não são novidade. A equipe do Canal 38 já denunciou a situação em outras ocasiões, mas, até o momento, a Prefeitura de Apucarana não se manifestou. A comunidade cobra transparência e providências urgentes. Caso a Gestão Rodolfo Mota desconheça os procedimentos adequados, fica a dica: veja como manter a piscina limpa.

Se faltar conhecimento técnico:

• Escovação semanal: limpar as paredes e o fundo da piscina para evitar acúmulo de sujeira e proliferação de algas.

• Filtragem diária: o sistema de filtragem deve operar de 6 a 8 horas por dia, dependendo do tamanho da piscina.

• Tratamento químico adequado: aplicação de floculante ou clarificante, seguido de cloro (ou sal/bromo), algicida e correção do pH.

• Manutenção externa: limpeza do deck, higienização dos filtros e remoção dos detritos da superfície.

A população de Apucarana aguarda uma resposta efetiva do poder público. O que está em jogo é a saúde e o bem-estar de pessoas que buscam nesse espaço uma forma de cuidado e qualidade de vida — algo que, até agora, vem sendo negligenciado.