A reportagem recebeu, na segunda-feira (24), a denúncia de um pai revoltado com o atendimento na UPA de Apucarana.

“A clínica da criança, às 16h40, já estava estava sem vaga. E na UPA já estou indo embora para casa sem atendimento do meu filho depois de quase cinco horas de espera. Ele está com febre, estava lá na prioridade verde. Detalhe: criança com febre. E o que foi feito? Aquele grande desserviço do prefeito Rodolfo Mota: desarticularam os postinhos, o atendimento noturno, os atendimentos nos finais de semana e a triagem, agravando ainda mais a situação da UPA. Os postos que restam estão lotados, nunca há vaga. Agora, coitados dos médicos, estão atendendo como podem, sobrecarregados. Teve até um cadeirante que caiu da cadeira de rodas de cara no chão”. 

O denunciante também relatou problemas com a equipe de atendimento:
“Um dos atendentes, tentando justificar que o atendimento estava fluindo, quando questionei ele disse que não poderia verificar a colocação do meu filho na fila de espera. Disse que, se eu quisesse, deveria perguntar para outro atendente ao lado. E ainda foi audacioso ao afirmar que é funcionário público e que eu não poderia sequer falar com ele. Isso é um desrespeito com a população!”

A crise na saúde pública de Apucarana tem gerado revolta na população, que enfrenta longas esperas e falta de atendimento adequado.

“A gestão Rodolfo Mota está alheia aos problemas existentes e não toma medidas para amenizar o sofrimento da população. A saúde pública em Apucarana nunca esteve tão precária, superando até mesmo a administração anterior. Enquanto isso, a atual gestão ignora os problemas. Decepção! Fomos traídos pelas falsas promessas”, concluiu o denunciante.

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