Delegado Erlon Ribeiro fala sobre o caso e as investigações em andamento

Em Ariranha do Ivai, um caso de suspeita de violência sexual contra uma adolescente de 15 anos, que sofre de esquizofrenia, está gerando repercussão na comunidade local. A agressão foi registrada na noite de segunda-feira (03), e envolveu dois homens de 19 e 21 anos, que foram presos pela Polícia Militar logo após o ocorrido.

De acordo com o delegado de Ivaiporã, Erlon Ribeiro, a mãe da jovem percebeu o desaparecimento da filha e, juntamente com o tio da adolescente, começou a procurar pela região. A busca levou à descoberta da filha sendo supostamente abusada sexualmente em um campo de futebol. Ao encontrar a filha, a mãe imediatamente a levou para casa e questionou sobre o que havia acontecido.

A adolescente relatou ter sido agredida pelos dois jovens, e a mãe notou hematomas no tórax e no braço da filha. Preocupada, a mãe acionou a Polícia Militar, que, rapidamente, localizou e prendeu os agressores. O caso foi informado à Delegacia de Ivaiporã, onde as investigações foram iniciadas. A vítima, além de ser menor de idade, sofre de transtornos psiquiátricos, o que agrava a situação.

A jovem foi encaminhada para exame de corpo de delito, a fim de identificar as lesões com precisão e esclarecer os detalhes do suposto abuso sexual. O delegado Erlon Ribeiro enfatizou que a violência contra uma pessoa vulnerável, especialmente uma adolescente com transtornos mentais, é um fato gravíssimo. “Essa violência será levada em consideração na investigação, e os responsáveis responderão de acordo com a lei”, afirmou o delegado.

Os dois agressores suspeitos permanecem presos e deverão responder pelo crime de lesão corporal, com agravante devido à condição da vítima se o fato for confirmado. As investigações continuam em andamento, com a coleta de mais testemunhos e provas para detalhar os acontecimentos.

Este caso chama a atenção não apenas pela brutalidade da agressão, mas também pelo fato de a vítima ser uma jovem com necessidades especiais, o que torna o crime ainda mais alarmante para a comunidade. A Polícia Civil segue com o trabalho investigativo, buscando garantir que os responsáveis sejam punidos de acordo com a lei.

 

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