A Patrulha Escolar de Apucarana segue firme no trabalho de orientação e fiscalização dentro das unidades de ensino. Nesta quinta-feira (12), dois alunos da rede estadual foram encaminhados à Delegacia de Polícia por uso de cigarros eletrônicos (Vapers) no interior de uma escola.
Segundo o Sargento Matchen, da Patrulha Escolar, as ações têm sido intensificadas após novas normativas emitidas pela Secretaria de Segurança Pública. “A Patrulha Escolar continua atuando com o serviço de orientação e hoje, no caso, foram duas situações, inclusive dois casos de menores portando e fazendo uso do cigarro eletrônico, o Vapers, inclusive na sala de aula. Os alunos aproveitam que às vezes o professor está dando a sala de aula e está virado de costas, os alunos acabam fazendo uso até mesmo na sala de aula, ou seja, no interior da escola”, relatou.
O sargento explicou ainda que uma nova resolução da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Resolução 080-2025), elaborada por um grupo de estudo formado por delegados e promotores, mudou o enquadramento legal desses casos. “Considerando hoje o porte, o uso do vapor como receptação. Então, a Patrulha Escolar vai estar atuando juntamente com a escola, além das orientações, para que os alunos não tragam esses produtos, esses cigarros eletrônicos para a escola, que evitem trazer, por ser atuado pela situação de receptação e encaminhado para a delegacia”, disse.
O sargento ainda explicou as possíveis consequências legais para os adolescentes flagrados com o produto. “A pena para a receptação é de um a quatro anos, mas para o menor ele está sujeito às medidas socioeducativas do ECA. Seria uma advertência, uma cesta básica ou serviço comunitário, até mesmo a apreensão desse menor que vai de um dia até três anos.”
Além de ser proibido, o cigarro eletrônico apreendido é produto de origem ilícita. “Inclusive, são produtos de origem ilícita, produtos contrabandeados. Antes era feito recolhimento como material não pedagógico, e eram tomadas medidas administrativas pela escola. Agora, a partir dessa resolução, vão ser autuados pelo crime de receptação”, acrescentou.
Segundo o Sargento Matchen, o trabalho tem sido constante. “Agora é bastante trabalho. Acabamos de chegar aqui, já tem outra solicitação de outra escola, então vai ser bastante trabalho aí”, afirmou.
Ele também fez um apelo aos pais. “Peço a colaboração dos pais para que fiscalizem os seus filhos, orientem, tendo em vista que é um produto que a gente não sabe a procedência, não sabe o que tem dentro desse produto, tendo em vista o risco à saúde da pessoa. Evitem de fazer esse uso. Eu sei que é difícil, o menor às vezes é atraído pelo novo, pela novidade, mas evitem fazer esse uso e vamos contribuir com a saúde pública das pessoas”, finalizou o sargento.
A atuação da Patrulha Escolar demonstra o compromisso das forças de segurança e da rede de ensino em proteger a saúde e o bem-estar dos estudantes, prevenindo o uso de substâncias ilegais e combatendo a circulação de produtos proibidos nas escolas.