Durante a prestação de contas na Câmara de Apucarana, na noite de quinta-feira (29), o prefeito Rodolfo Mota ironizou, aos risos, uma reportagem que destacava a nomeação de 142 comissionados, enquanto setores essenciais, como a Saúde Pública, enfrentam colapso — como se o fato não fosse verdadeiro. Iniciando o sexto mês de seu mandato, a UPA continua diariamente superlotada, os uniformes escolares ainda não foram entregues por completo, e os alunos com necessidades especiais seguem sem professores auxiliares.
“VEJA OS NÚMEROS”, DIZ PREFEITO AO SER CONFRONTADO COM MANCHETE DURANTE CRISE NA SAÚDE E EDUCAÇÃO
Durante uma prestação de contas da Prefeitura de Apucarana no legislativo, o prefeito Rodolfo Mota reagiu com risos e ironia ao pedir a palavra pra mencionar uma manchete publicada no Portal 38 News, sem citar o nome do veículo diretamente:
“Rodolfo Mota nomeia 142 comissionados enquanto saúde e educação enfrentam crise em Apucarana.”
Em sua fala, Mota tentou minimizar a denúncia, rindo e sugerindo que as críticas não se sustentam diante dos números apresentados por sua gestão:
“Deixa eu só fazer uma ressalva. Tem uma frase aí que publicaram agora há pouco: ‘Rodolfo Mota nomeia 142 comissionados enquanto saúde e educação enfrentam crise em Apucarana’. Acho que precisa ver os números da folha e os números que a gente apresentou da saúde e educação, né? Pra poder falar disso.”
Como se os números apresentados pelo prefeito refletissem a verdade dos fatos — assim como os índices de aprovação que ele alega ter, mesmo sendo amplamente criticado em tão pouco tempo de gestão. Em menos de seis meses de mandato, Rodolfo Mota já acumula fortes críticas por não cumprir promessas de campanha.
A fala ocorre em meio a fortes críticas da população sobre o estado precário da Clínica da Criança, a Superlotação da UPA e o fato de o novo hospital municipal permanecer fechado — uma obra concluída com investimento de R$ 26 milhões em recursos públicos, mas que segue inativa, sem justificativa clara.
A postura do prefeito Rodolfo Mota DEVE SER POR CONTA DA IDADE E levanta questionamentos sobre a prioridade da gestão pública e a falta de sensibilidade diante das denúncias que afetam diretamente a vida de milhares de cidadãos apucaranenses.