Um gesto de esperança e uma resposta ágil do SAMU marcaram uma ocorrência emocionante na noite de terça-feira (11), em Apucarana. Um bebê de apenas 15 dias, que sofreu uma parada cardiorrespiratória, foi levado às pressas por sua mãe à base do SAMU no município.

A cena foi descrita como uma luta contra o tempo, mas que terminou com um final feliz graças à habilidade e dedicação dos socorristas.

O socorrista Alessandro, que liderou o atendimento, compartilhou detalhes emocionantes sobre a situação:

“Isso já me aconteceu algumas outras vezes. Gostaria de compartilhar algo: certa vez, eu estava de folga e pude atender a filha do dono de uma pizzaria, aqui na cidade. A menina, com 21 dias, também tinha se afogado com leite. A mãe estava desesperada, a vizinhança gritando na frente da minha casa, e conseguimos reanimá-la. Hoje, essa menina tem 13 anos e até tiramos uma foto juntos, foi uma homenagem. Esses casos marcam muito. O que ocorreu ontem não foi diferente, mas desta vez eu estava de plantão.

Um vizinho trouxe a mãe, que estava desesperada, pois o pai estava no trabalho. Quando o carro chegou, a criança já estava inconsciente e com sinais de evolução para uma parada cardiorrespiratória. Iniciei as manobras ali mesmo na área do SAMU, tentando trazer a respiração de volta. Não consegui de imediato, mas continuei fazendo as massagens. Ao chegar na sala de regulação, com orientação do médico, conseguimos estabilizar a criança.

Ela deu um pequeno suspiro, mas ainda não chorava, o que é algo que nos deixa ansiosos. Já no Hospital Materno Infantil, a pediatra nos aguardava e, ao ser recebida, a criança finalmente chorou. Foi um alívio imenso! A mãe caiu de joelhos, agradecendo a Deus, e todos nós nos emocionamos. É um privilégio poder ajudar em momentos tão delicados como esse.”

O coordenador do SAMU, Miquéias Romagnolo, também destacou a prontidão da equipe e a importância de um atendimento rápido:

“O SAMU está disponível 24 horas para atender a comunidade. Esse caso foi um exemplo da importância da prontidão na base. Quando os pais chegaram com a criança em parada cardiorrespiratória, a equipe agiu imediatamente. Alessandro e Josimar iniciaram os procedimentos de reanimação ainda no corredor da base.

Apesar de estarmos com a unidade avançada em outro atendimento, a regulação médica orientou rapidamente a melhor abordagem. A criança foi levada ao Hospital Materno Infantil em código 1, onde já era aguardada pela pediatra de plantão.

É uma sensação indescritível quando conseguimos salvar uma vida, especialmente de uma criança tão pequena. Para os pais, que viveram momentos de desespero, creio que foi uma experiência traumática, mas graças a Deus tivemos um desfecho feliz. Ver o alívio nos olhos deles e ouvir o choro da criança foi recompensador para todos nós.”*

O caso foi mais uma prova da importância da dedicação e do preparo das equipes de emergência, que, com agilidade e empatia, garantem vidas e momentos de alívio para tantas famílias.

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