Servidores municipais tanto da educação, quanto de outros setores organizam manifestação contra a terceirização de serviços públicos que custarão R$ 45 milhões para Apucarana.

A insatisfação já de longa data chegou a níveis críticos: “Estamos insatisfeitos”, diz Elisabete, presidente do sindicato do magistério.

Insatisfeitos com a gestão do prefeito Rodolfo Mota, servidores, professores da rede municipal de ensino de Apucarana e demais trabalhadores não só da área da Educação, junto ao Sindicato dos Professores da Rede Pública Municipal, anunciaram uma manifestação para a próxima quarta-feira, 2 de julho, às 17 horas, em frente à sede da Prefeitura.

A principal crítica da categoria é a proposta de terceirização de serviços essenciais que custará aproximadamente R$ 45 milhões. Segundo os organizadores, existe uma ameaça a direitos dos servidores concursados.

A mobilização ocorrerá sob o lema “Diga NÃO à terceirização!” e reúne diversas reivindicações da classe trabalhadora da educação.

A presidente do sindicato, professora Bete, expressou a indignação da categoria:
“Estamos insatisfeitos.

Queremos respeito com quem presta serviço público de forma séria e comprometida. A terceirização nessa proporção enfraquece o serviço público e penaliza quem se dedicou para passar em concurso.”

Além do repúdio à terceirização, o ato também cobra:

Valorização dos profissionais concursados;

Implantação do vale-alimentação para Professores. Trabalhadores da Educação, Saúde e Administração.

Piso municipal para os Auxiliares de Serviços Gerais (ASG);

Pagamento retroativo do piso nacional do magistério referente a janeiro de 2025;

Realização de concurso público com salários dignos.

Piso Municipal para Auxiliares e Técnicos de Enfermagem
A sindicalista Bete também convocou toda a comunidade escolar a se unir à causa:
“É hora de mostrar nossa insatisfação. Reaja, participe! Precisamos da união de todos, porque o serviço público é construído com trabalho, dedicação e respeito. Não podemos aceitar retrocessos.”

Enquanto o movimento dos professores e Trabalhadores da Educação ganha força e visibilidade com o apoio de outros setores, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Apucarana (SINDSPA) permanece em silêncio diante da pauta que envolve diretamente os interesses da categoria.

A expectativa é de que a manifestação reúna um grande número de professores, servidores e apoiadores. A mobilização promete ecoar o descontentamento de uma parcela significativa dos trabalhadores da educação pública municipal e também trabalhadores da Administração e da área da Saúde pública que estão aderindo ao protesto.

É revoltante ver que essa categoria terceirizada vai acabar ganhando mais que os servidores, sem a responsabilidade dos servidores.

O piso deles é R$ 1.794,00 e pode passar de R$ 2.200,00 dependendo da atividade e mais um VA de R$ 805,00 por mês.
Sem contar que pode estar terceirizando atividade fim, como o Administrativo.

Ainda, quanto às escolas e CMEIS quer terceirizar a limpeza e cozinha. Essas atividades são inerentes ao sistema de educação e portanto não podem ser terceirizadas, até porque os(as) Auxiliares de Serviços gerais acabam cuidando das crianças (o que já é errado) e os terceirizados não farão isso, sacrificando ainda mais os educadores que poderão ter sérios prejuízos em seus horários de intervalos e horas-atividade estas já tão escassas.

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