Imagem por: Lucas Leal/Canal 38

Nesta terça-feira (1º), o tribunal do júri popular reuniu-se para julgar um réu, acusado de lesão corporal contra sua convivente. O crime ocorreu em 2 de dezembro de 2023, no Conjunto Habitacional Novo Horizonte, em Apucarana. O julgamento foi presidido pela juíza Carolline de Castro Carrijo, com a participação do promotor de justiça Eduardo Cabrini.

O Caso
Conforme a denúncia, o acusado agiu com extrema violência após uma discussão, quando a vítima manifestou o desejo de encerrar o relacionamento. Inconformado e alegando ciúmes devido a um possível envolvimento dela com outra pessoa, ele a atacou dentro da residência que compartilhavam.

Testemunhas afirmaram que ele empurrou a vítima para dentro de um quarto, onde ela caiu ao chão. Em seguida, ele a enforcou, desferiu socos e chineladas no rosto e braços dela pisou em seu pé esquerdo e puxou seus cabelos enquanto a ameaçava de morte. As agressões deixaram múltiplas lesões, comprovadas em laudo pericial.

A Sentença


Durante o julgamento, o promotor de justiça Eduardo Cabrini destacou a gravidade das agressões cometidas pelo acusado, relembrando os momentos de desespero vividos pela vítima. Cabrini afirmou:

“A juíza fixa a pena de acordo com a decisão dos jurados. Ele foi condenado a 1 ano, 7 meses e 7 dias, com regime inicial semiaberto, uma vez que já tinha condenações anteriores por roubo, tanto aqui em Apucarana quanto no estado de São Paulo. A partir deste momento, essa pena vai somar-se com a que ele já cumpre e vai fixar um novo regime com cumprimento que ele já tem”.

O promotor também ressaltou que não houve concessão de liberdade ao acusado, uma vez que ele já respondia por outro processo. “A situação vivida pela vítima foi gravíssima. Ele a asfixiou, bateu, desferiu socos e chineladas em seu rosto e braços. Em um dos momentos, ele quebrou sua perna e só parou porque achou que alguém estava o chamando”, detalhou Cabrini.

 

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