Um grupo de professores de natação em Apucarana enfrenta dificuldades financeiras devido a atrasos nos pagamentos por parte da empresa responsável pela contratação dos profissionais. Desde janeiro, os educadores não recebem seus salários, o que tem gerado preocupação e revolta. O problema também ocorre em outros contratos. Por que a administração municipal não fiscaliza esses contratos e não toma providências?

Diversos professores denunciaram ao Ministério do Trabalho de Apucarana a falta de pagamento. Além disso, já há casos de profissionais que ingressaram com ações na Justiça do Trabalho contra essa empresa da área de natação e outras áreas terceirizadas pela administração pública. Segundo relatos, a empresa justifica os atrasos alegando que os repasses são feitos conforme a demanda trabalhada, deixando os professores em uma situação precária e sem previsão de recebimento.

O responsável pela contratação dos professores na administração municipal teria se isentado do problema, repassando o contato do setor de Recursos Humanos para que os profissionais tentassem resolver diretamente com a empresa. No entanto, as tentativas de diálogo têm sido frustradas. Uma das professoras, mãe de dois filhos, tentou entrar em contato com a empresa, mas sempre recebeu a mesma resposta: os pagamentos só serão feitos conforme a demanda, mesmo estando regularmente registrada e sem receber salário há meses.

A incerteza sobre o retorno às atividades, previsto apenas para abril, agrava ainda mais a situação. Os professores estão preocupados com o sustento de suas famílias e denunciam o descaso da empresa contratante. Agora, planejam uma reunião presencial com o prefeito Rodolfo Mota e representantes da empresa para exigir um posicionamento claro e soluções imediatas.

A falta de pagamento coloca em risco o bem-estar desses profissionais, que dedicam seu tempo e esforço para promover a saúde e o esporte na cidade. A comunidade espera que a empresa e as autoridades competentes ajam com responsabilidade e urgência para resolver essa crise.

Por que a administração municipal não fiscaliza o contrato e não toma providências? A população espera que o dinheiro público não seja usado para solucionar o problema. Com a palavra, o prefeito Rodolfo Mota.