Procurado na tarde desta terça-feira (01/10), o presidente Luciano Molina, foi questionado sobre a falta de votação do pedido de afastamento do prefeito Junior da Femac, acusado de interferir na investigação do vereador condenado a mais de 5 anos por compartilhamento de pornografia infantil. No entanto, o presidente da Câmara não atendeu à reportagem e mandou dize que não voltaria ao prédio do legislativo.

A cidade de Apucarana vive um momento de tensão política após a denúncia de interferência do prefeito Junior da Femac no caso do vereador condenado por compartilhamento de pornografia infantil. Embora a gravidade da situação tenha gerado grande repercussão, os vereadores da cidade, liderados pelo presidente da Câmara, Luciano Molina, permanecem em silêncio e não votaram para a criação de uma CPI ou para o afastamento do prefeito. Embora a CPI contra o vereador tenha sido aprovada, nada de concreto ocorreu até o momento, e seu afastamento sequer foi votado, já que ele mesmo solicitou afastamento até as eleições.

A denúncia, protocolada na última segunda-feira (23) pela ativista local, questiona o envolvimento do prefeito Junior da Femac em um suposto esquema para arquivar a investigação contra o vereador Mauro Bertoli. Condenado a mais de cinco anos de prisão, o vereador foi acusado de compartilhar conteúdo pornográfico envolvendo menores, fato que chocou a comunidade.

O Papel do Prefeito

De acordo com a ativista, áudios vazados sugerem que Junior da Femac teria orientado vereadores aliados a bloquear a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigaria o caso de Bertoli. A solicitação de afastamento do prefeito foi baseada na acusação de que ele tentou interferir na investigação, ação que poderia configurar crime de tráfico de influência, conforme previsto no artigo 332 do Código Penal, veja vídeo:

Vereadores Sob Pressão

Mesmo diante das evidências e da repercussão pública, o pedido de criação da CPI e o afastamento do prefeito não foram colocados em votação. A ausência de uma posição oficial por parte dos vereadores levantou suspeitas de um possível “acordão” entre o Legislativo e o Executivo. A população agora aguarda as eleições, marcadas para domingo (06/10), como uma oportunidade de avaliar o comprometimento dos políticos com a moralidade e a transparência.

Conclusão

Com o silêncio dos vereadores e a recusa do presidente da Câmara em se pronunciar sobre o assunto, a situação permanece sem esclarecimentos, e o prefeito Junior da Femac continua em seu cargo. A resposta da população virá nas urnas, mas o episódio já deixou uma marca na política local.

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