Durante a primeira sessão ordinária do mês de abril, realizada nesta segunda-feira (07), o presidente da Câmara de Vereadores de Apucarana, Danylo Acioli, usou a tribuna para apresentar um conjunto de avanços legislativos e cobranças importantes voltadas à saúde pública do município.
A sessão se estendeu até quase 22h, mas, segundo Acioli, o ritmo intenso de trabalho da atual legislatura é reflexo do compromisso com a população apucaranense.
Em pronunciamento completo, o presidente destacou:
“Uma alegria poder falar com toda a imprensa que leva a notícia para a cidade de Apucarana, da nossa Câmara Municipal, da sua Câmara Municipal. Falar que nós nos reunimos na primeira sessão ordinária do mês de abril para tratar de vários assuntos, em especial leis que tratam sobre a saúde pública do município aqui de Apucarana, estabelecer um prazo para que você tenha a sua consulta, para que você consiga o seu exame e também a sua cirurgia. Essa é uma lei inovadora que nós trouxemos aqui para a Câmara, foi aprovada pela unanimidade dos vereadores.”
Além disso, Danylo anunciou a criação de um banco de dados com apoiadores voluntários para causas sociais e projetos relevantes da cidade.
“Nós tratamos essa sessão de saúde, tratamos da criação de um banco de dados, de apoiadores voluntários para as causas importantes da cidade de Apucarana. Essa é a Câmara Municipal que trabalha no novo ritmo, sessão beirando às 10 horas da noite, mas não poderia deixar também de parabenizar a vocês que estão aqui no dia do jornalista, vocês que fazem de fato a notícia acontecer, reverberar, ecoar para toda a nossa cidade de Apucarana.”
Outro tema importante abordado pelo vereador foi a atual epidemia de dengue enfrentada pelo município. Danylo criticou o fechamento anterior de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e ressaltou a reabertura de atendimento específico para casos de dengue:
“Infelizmente, o mosquito continua causando uma série de problemas na nossa cidade. Tem muita gente que ainda tá tentando se recuperar da dengue. Enfim, uma situação muito complexa. Nós pedimos, nós cobramos. O prefeito abriu o assento de atendimento da dengue, depois de ter fechado algumas UBSs. E o importante é isso: que a cidade vai ser atendida. Nós estamos aqui para cobrar, para fiscalizar, e quando nós somos atendidos, nós precisamos agradecer. Porque não está sendo resolvido o problema, está sendo resolvido o problema de uma cidade toda. Então é com o nosso pedido que nós tivemos essa abertura aí, de um pronto atendimento de 18 horas ali no local que vai funcionar o Hospital de Apucarana.”
Acioli também reforçou a importância de o serviço público funcionar com eficiência e falou sobre os entraves ambientais que limitavam o desenvolvimento de áreas da cidade, elogiando a articulação feita pelo secretário estadual de Saúde, Beto Preto:
“Cidade precisa funcionar, cidade precisa trabalhar. O serviço público precisa funcionar de maneira efetiva para que as pessoas consigam alcançar a dignidade necessária por meio da prestação dos serviços públicos. O secretário de saúde, o Dr. Beto Preto, tem ajudado a destravar Apucarana. E digo por quê: a região da bacia do Rio Pirapó, ali, que atende a cidade de Maringá, por conta de um decreto de 1989, não pode ter nem casa praticamente construída naquela região. Ele sentou na primeira reunião com o secretário Greca, secretário de Desenvolvimento Sustentável, e houve o compromisso de que nós possamos fazer o desenvolvimento naquela região por meio de um decreto estadual. Isso já foi feito em Curitiba e agora vai ser feito em Apucarana, graças a um trabalho do secretário de Estado de Saúde, Dr. Beto Preto. Com certeza, o interesse e o desenvolvimento é de toda a cidade de Apucarana e, quando a gente fala em desenvolvimento, não existe lado político.”
Ao final, o presidente anunciou um importante avanço para a população diabética da cidade. Um projeto de sua autoria que garante o fornecimento de sensores para monitoramento da glicemia será promulgado nesta terça-feira (8), em solenidade marcada para as 10h da manhã, na Câmara.
“Uma das leis que apresentei, foi a lei que trata sobre as pessoas com diabetes do tipo 1 e tipo 2, para que a prefeitura forneça o aparelho necessário, o sensor, para que as pessoas com diabetes não tenham que furar o dedo 10, 15, 20, 70 vezes durante o dia. Essa lei vem para trazer dignidade, para conferir mais saúde às pessoas.
E nós, nessa terça-feira de manhã, às 10 horas da manhã, faremos o ato de promulgação. O prefeito, por um lápso, não sancionou, mas eu, na condição de presidente da Câmara, vou ter a alegria de promulgar o meu projeto para que, dentro de poucos dias, a população de Apucarana, a população diabética, tenha a possibilidade de receber os seus benefícios, os seus direitos na saúde, por meio de uma lei de nossa autoria”, concluiu Acioli.
A sessão e os anúncios repercutem positivamente entre os moradores, que esperam que as medidas saiam do papel e impactem efetivamente a qualidade de vida da população.