“Momento é de muita responsabilidade para os eleitos”, ressalta o Juiz Eleitoral Rogério Tragibo de Campos.
No inicio da noite desta quarta-feira (18), o Auditório Gralha Azul, na UNESPAR – Apucarana, sediou a cerimônia de diplomação dos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores eleitos de Apucarana, Cambira e Novo Itacolomi. O evento, que simboliza o encerramento oficial do processo eleitoral na 28ª Zona Eleitoral, contou com a presença de autoridades, familiares e convidados.
Os prefeitos eleitos Rodolfo Mota (Apucarana), Ana Lúcia (Cambira) e João Pedro (Novo Itacolomi), acompanhados de seus vices e vereadores, receberam os diplomas da Justiça Eleitoral. Este certificado formaliza sua legitimidade para assumir os respectivos cargos a partir do próximo ano.
Pronunciamento do Promotor Eleitoral
Durante a cerimônia, o promotor eleitoral Gustavo Marcel Fernandes Marinho destacou a importância do momento, enfatizando o equilíbrio entre celebração e reflexão:
“Sem dúvida nenhuma, sabemos que, para os candidatos eleitos, este é um momento de celebração, o encerramento de um período conturbado e difícil. Mas é também um momento de reflexão. Os eleitores depositaram uma grande esperança nos eleitos para promover melhorias em saúde, educação, segurança e transporte”, pontuou Marinho.
Ele ainda reforçou o compromisso ético dos eleitos com a população:
“Receber o diploma é mais que um ato simbólico; é assumir um compromisso com cada cidadão que confiou o voto. Nenhuma autoridade é onipresente, mas a população está em todos os lugares. Por isso, esperamos que os cidadãos aprendam a cobrar daqueles em quem confiaram.”
Discurso do Juiz Eleitoral
O juiz eleitoral Rogério Tragibo de Campos também se pronunciou, destacando a diplomação como o ápice do processo eleitoral:
“Hoje, a Justiça Eleitoral coroa o processo eleitoral com a diplomação dos eleitos. Estamos diplomando prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, até o terceiro suplente, dos municípios de Apucarana, Cambira e Novo Itacolomi.”
Ele explicou os critérios essenciais para a diplomação:
“O candidato deve atender a dois requisitos: ter votação suficiente e cumprir as exigências jurídicas, como a prestação de contas de campanha, ainda que com ressalvas. Só assim ele pode ser diplomado e, no próximo ano, empossado no cargo.”
O magistrado também lembrou que, embora a diplomação encerre oficialmente o processo eleitoral, questões jurídicas pendentes podem continuar sendo discutidas:
“Apesar de a diplomação encerrar o processo eleitoral nos municípios, ainda existem processos pendentes que serão resolvidos posteriormente. Hoje, no entanto, estamos diplomando os legítimos representantes eleitos para assumir seus cargos em 2025.”
Integração e Compromisso
A cerimônia, além de ser um momento de celebração para os eleitos e seus familiares, reforçou a responsabilidade que cada um assume perante a sociedade. A Justiça Eleitoral enfatizou que o diploma vai além de um documento formal, sendo um compromisso com o progresso e a qualidade de vida dos municípios.
O evento contou ainda com a presença de representantes de entidades civis e autoridades locais, reafirmando a importância desse momento para a democracia e a gestão pública na região.