Na terça-feira, 10 de dezembro de 2024, a Prefeitura de Apucarana publicou um aviso de convocação para apresentação de propostas referentes à Concorrência Pública Nº 13/2019, tendo como objeto a prestação de serviços publicitários para a produção de uma revista institucional.

Detalhes da Licitação

De acordo com o edital, a empresa contratada será responsável pela produção de 15 mil exemplares de uma revista de 56 páginas coloridas, com capa e miolo em papel couchê. A sessão pública para a abertura dos envelopes ocorrerá amanhã, 12 de dezembro de 2024, às 10h, na Sala de Licitações da Prefeitura.

Falta de Transparência e Denúncias

Apesar da publicação do edital, não foram divulgados anexos detalhando os valores envolvidos, o número de processos relacionados ou as justificativas para a produção da revista em um momento tão próximo ao fim da atual gestão, com menos de 20 dias restantes para o encerramento do mandato. Servidores municipais relataram possíveis irregularidades e direcionamento no processo licitatório.

“Já sabemos até quem vai ganhar. Eles adoram uma farra com o dinheiro público. Enquanto isso, faltam papel toalha e papel higiênico nas unidades básicas de saúde, nas escolas e nos CMEIs. Gastar uma fortuna com revistas, mesmo que fosse legal, seria imoral”, denunciou um servidor municipal.

Contexto Político e Administrativo

Com menos de 20 dias para o fim de seu mandato, o prefeito Júnior da Femac enfrenta uma gestão marcada por crises financeiras e severas críticas. A falta de recursos afeta a compra de medicamentos, o pagamento de médicos e horas extras de servidores, a manutenção urbana e a realização de cirurgias eletivas. A cidade enfrenta problemas como ruas esburacadas e precariedade nos serviços públicos.

Dificilmente o prefeito conseguirá honrar os compromissos de sua administração, deixando as contas para o próximo prefeito, Rodolfo Mota, que deverá herdar uma prefeitura financeiramente quebrada.

Além disso, Júnior da Femac acumula 61 denúncias feitas pelo Canal 38 relacionadas à administração municipal, permanecendo em silêncio há 638 dias. Embora não tenha sido declarado inelegível pela Justiça, as urnas deram o recado, e sua reputação política está comprometida, dificultando um eventual retorno à vida pública por meio do voto popular, em uma gestão amplamente considerada a pior da história de Apucarana.

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