Agestão do prefeito Júnior da Femac em Apucarana tem sido marcada por decisões que levantam dúvidas sobre a priorização dos recursos públicos, especialmente em um momento de crise e de descaso na saúde pública. Recentemente, a nomeação retroativa para o cargo de Assessora de Superintendente Administrativo e Operacional de Obras junto à Autarquia Municipal de Educação (AME), símbolo CC-04, datada de 22 de maio de 2024, retroativo a 15 de maio trouxe à tona a discussão sobre a gestão dos recursos municipais e a transparência das ações governamentais.

Crise na Saúde Pública

Apucarana enfrenta desafios significativos na área da saúde. A superlotação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a falta de médicos e medicamentos, atrasos em cirurgias e a pior epidemia de dengue do Paraná têm impactado diretamente a população. Em meio a essa situação, a decisão de continuar contratando cargos comissionados e concedendo aumentos salariais para posições de confiança e concursados gera preocupações sobre a gestão das finanças públicas. Essas preocupações são ainda mais acentuadas considerando que o município é o maior devedor do Brasil, com uma dívida bilionária superior a R$ 1 bilhão.

Desrespeito ao Termo de Ajustamento de Conduta

O prefeito Júnior da Femac parece não demonstrar preocupação com a opinião pública, tampouco com as questões legais, ao desrespeitar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público.

Gestão de Recursos Públicos

A recente nomeação junto à Autarquia Municipal de Educação (AME), Assessora de Superintendente Administrativo e Operacional, símbolo CC-04, datada de 22 de maio de 2024, retroativo a 15 de maio trouxe, é apenas um exemplo das práticas de contratação que têm sido questionadas. A folha de pagamento da prefeitura, já considerada inflada, continua a crescer, enquanto os recursos que poderiam ser destinados a melhorias na saúde pública parecem estar sendo alocados para outras áreas.

Contagem Regressiva

Faltam apenas 196 dias para o prefeito Júnior da Femac deixar o comando da prefeitura de Apucarana, período marcado por críticas à sua gestão, considerada uma das piores da história do município.

Percepção Popular e Confiança Pública

A população de Apucarana tem demonstrado crescente descontentamento com a administração municipal, refletido no pior índice de aprovação da história. Há 354 dias desde a primeira denúncia feita pelo vereador Lucas Leugi sobre o hospital de Apucarana, e mais de cinquenta denúncias reportadas pelo Portal 38 News, aguardando um pronunciamento do prefeito Júnior da Femac. O ditado popular “Quem cala consente” ressoa entre os moradores, interpretando o silêncio do prefeito diante das denúncias de irregularidades como uma forma de consentimento. Essas denúncias envolvem empresas de propriedade do prefeito e seus familiares, levantando questões sobre a integridade e a transparência da gestão.

Julgamento Popular

Essas denúncias têm gerado preocupações sobre a integridade e a transparência da gestão municipal, alimentando ainda mais a desconfiança da população em relação aos seus governantes, especialmente aos vereadores, que deveriam fiscalizar a administração municipal. Neste ano eleitoral, essas questões serão submetidas ao julgamento popular.

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