Em meio a uma dívida municipal superior a R$ 1 bilhão e uma grave crise na saúde pública, a gestão do prefeito Júnior da Femac em Apucarana está sendo fortemente criticada por manter a nomeação de cargos comissionados. Enquanto a cidade enfrenta superlotação nas unidades de saúde, falta de medicamentos e a suspensão de cirurgias eletivas, a insatisfação popular aumenta.
Nomeações Polêmicas
Uma das decisões mais contestadas recentemente foi a nomeação de uma Assessor de Superintendente de Chefe de Gabinete, Junto ao Gabinete do Prefeito em um cargo de confiança CC-04, retroativa a 22 de julho de 2024. Embora a nomeação tenha sido feita em junho, sua publicação posterior levantou dúvidas sobre a transparência e as prioridades da administração municipal. Críticos argumentam que, em meio à crise, tais nomeações demonstram uma desconexão com as necessidades urgentes da população.
Crise na Saúde
A situação da saúde em Apucarana é alarmante. O único hospital da cidade e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) enfrentam superlotação, falta de médicos e escassez de medicamentos essenciais. Nesse contexto, a decisão de continuar com novas nomeações comissionadas e aumentar os salários de comissionados tem gerado preocupações sobre a gestão dos recursos públicos e o compromisso da administração com a saúde da população.
Gestão Contestada
A administração de Júnior da Femac está sob crescente escrutínio. A folha de pagamento da prefeitura continua a aumentar, assim como a dívida do município, enquanto ações eficazes para enfrentar a crise na saúde e em outras áreas parecem estar ausentes. Além disso, o prefeito tem sido criticado por não cumprir compromissos legais, como o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público, ao deixar de convocar concursados enquanto continua a nomear comissionados.
Cenário Desafiador
Com apenas 117 dias restantes de mandato, a administração de Júnior da Femac enfrenta um cenário político desafiador. A percepção pública é de uma gestão marcada por decisões controversas e falta de respostas a diversas denúncias, incluindo aquelas envolvendo empresas ligadas ao prefeito e seus familiares. Esse cenário coloca o prefeito e seus aliados em uma posição delicada, com o julgamento popular iminente.