Nomeações com aumento de salários e mudanças de cargos, além da contratação de pessoas ligadas aos possíveis candidatos, famosos esquema de “Toma Lá, Dá Cá” no meio político, têm gerado preocupações entre a população. A ativista Renata Borges promete denunciar as nomeações com intuito eleitoral.
No contexto das dificuldades enfrentadas na saúde pública e do aumento da folha de pagamento, o prefeito Júnior da Femac, de Apucarana, continua nomeando cargos comissionados e concedendo aumentos salariais em determinadas áreas da administração municipal. Ele também tem trocado de cargos e nomeado pessoas ligadas aos possíveis candidatos de seu grupo político. Essas ações têm gerado preocupações significativas quanto à gestão dos recursos em um momento crítico, onde há escassez de verbas em diversas áreas essenciais.
Uma das nomeações recentes, datada em 08 de abril de 2024, retroativa a partir de 05 de abril, refere-se ao cargo de Superintendente de Planejamento, Símbolo CC-01, junto ao Instituto de Desenvolvimento de Pesquisa e Planejamento de Apucarana – IDEPPLAN.
As decisões que continuam sendo tomadas são particularmente contestadas, considerando as demandas urgentes da população por mais oportunidades de emprego e a difícil situação enfrentada pela cidade na área da saúde, incluindo superlotação na UPA, escassez de médicos, exames, medicamentos, cirurgias e uma preocupante epidemia de dengue, a maior do Paraná.
A persistência do prefeito em realizar tais contratações e aumentos salariais levanta questionamentos sobre as prioridades da administração municipal, especialmente em relação às emergências na saúde pública e à gestão responsável do dinheiro público. Apesar das críticas e denúncias, o prefeito parece demonstrar pouca preocupação com a opinião pública, optando por ações que desrespeitam até mesmo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público.
Com uma série de denúncias que se acumulam há 402 dias, a população de Apucarana aguarda um posicionamento claro do prefeito Júnior da Femac em relação a essas questões. Enquanto isso, o tempo avança e o término do mandato se aproxima, deixando a comunidade em constante avaliação sobre as ações do governo municipal e seus representantes.
Contagem Regressiva: Restam apenas 255 dias para o término do mandato do prefeito Sebastião, considerado o pior da história do município.
Julgamento Popular: O ditado popular “Quem cala consente” ressoa entre os moradores, os quais interpretam o silêncio do prefeito Júnior da Femac como uma forma de consentimento em relação às denúncias de irregularidades envolvendo empresas de sua propriedade e de seus familiares. Tais denúncias têm suscitado preocupações quanto à integridade e à transparência da gestão municipal, aumentando ainda mais a desconfiança da população em relação aos seus governantes, especialmente aos vereadores, cujo papel é fiscalizar a administração municipal. Neste ano eleitoral, eles serão avaliados pelos eleitores com base em suas ações.