No contexto das dificuldades enfrentadas na saúde pública e do aumento da folha de pagamento, o prefeito Júnior da Femac, de Apucarana, tem sido alvo de críticas por continuar nomeando cargos comissionados e concedendo aumentos salariais em meio à crise. Essas ações têm gerado preocupações quanto à gestão dos recursos públicos, especialmente diante das demandas urgentes da população e da difícil situação na saúde municipal.
Uma das nomeações recentes que têm gerado controvérsia é a do cargo de Superintendente de Promoção Artística, Cultural e Turística de Apucarana, datada em 25 de abril de 2024. Essas decisões são questionadas, especialmente considerando a escassez de verbas em áreas essenciais e a falta de transparência em algumas dessas contratações.
Além disso, há denúncias de favorecimento político em algumas nomeações, levantando dúvidas sobre a imparcialidade da administração municipal. A ativista Renata Borges ameaça acionar a Justiça caso candidaturas relacionadas a certas nomeações se confirmem, destacando a importância da legalidade e da transparência na gestão pública.
Com um acúmulo de denúncias que se arrastam há 416 dias, a população de Apucarana aguarda um posicionamento claro do prefeito Júnior da Femac em relação a essas questões. Enquanto isso, o término do mandato se aproxima, deixando a comunidade em constante avaliação sobre as ações do governo municipal.
Contagem Regressiva: Restam apenas 241 dias para o término do mandato do prefeito, em meio a uma série de controvérsias que têm marcado sua gestão.
Julgamento Popular: O ditado popular “Quem cala consente” ressoa entre os moradores, que interpretam o silêncio do prefeito como uma forma de consentimento em relação às denúncias de irregularidades envolvendo empresas de sua propriedade e de seus familiares. Essas denúncias têm gerado preocupações sobre a integridade e a transparência da gestão municipal, alimentando ainda mais a desconfiança da população em relação aos seus governantes, especialmente aos vereadores, que deveriam fiscalizar a administração municipal. Neste ano eleitoral, estarão sendo julgados por seus atos pela população apucaranense.