Imagem por: LAFAIETE DO VALE/DIVULGAÇÃO

O projeto de circulação do espetáculo “Qual a Graça de Laurinda?” passa por Apucarana e Alvorada do Sul essa semana e segue criando um itinerário de risadas pelo Paraná e plantando sementes através das Oficinas em todos os municípios.

Um amor impossível. Dois rivais que disputam o amor de uma palhaça que só existe no papel, a estrela da manchete do fictício jornal ‘Tribuna do Riso’. Quem vai ganhar o coração de Laurinda? Um duelo com armas de água, uma corrida de dois metros rasos, um striptease, uma luta de boxe e até uma aula de balé são algumas das peripécias protagonizadas por Lambreta e Mereceu, os palhaços pretendentes do Triolé, grupo que se apresenta em Apucarana e Alvorada do Sul essa semana, através do projeto de Circulação do Espetáculo “Qual a Graça de Laurinda?” que conta com o patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura – Governo do Paraná, com recursos da lei Paulo Gustavo e Ministério da Cultura – Governo Federal.

Em Apucarana, a trupe chega para duas apresentações, na terça (10) e na quarta (11), às 14h30, no Cine Teatro Fênix e a realização de uma Oficina de Palhaçaria para a criançada na quarta-feira, das 9h30 às 11h, no Espaço Cultural Cine Teatro Fênix. Em Alvorada do Sul, os espetáculos acontecem no Ginásio de Esportes, na sexta (13) e no sábado (14), às 15h e a Oficina de Palhaçaria na sexta (13), das 10h às 11h30 na Sala de Reuniões da Secretaria de Educação do Município. Todas as apresentações do espetáculo ”Qual a Graça de Laurinda?” são gratuitas, abertas a todas a comunidade e com classificação indicativa livre. As ações contam com interpretação de Libras e monitores de acessibilidade. Apoio das Prefeituras de Apucarana e Alvorada do Sul.

A montagem marca o início da trajetória do Triolé e está há 15 anos no repertório do grupo, sendo já vista por milhares de crianças de todas as idades, com mais de 200 apresentações por todo o país. Depois da estreia em Arapongas na semana passado, o projeto de Circulação passa ainda por Jacarezinho e Ibiporã no começo de julho, criando um itinerário de risadas pelo Paraná e plantando sementes através das Oficinas realizadas em todos os municípios.

A tradição do circo se mantém viva através dessas ações e da linguagem do palhaço. Aqui, temos Lambreta, interpretado por Gerson Bernardes e Mereceu, na pele de Alexandre Simioni, se apaixonando por Laurinda Graça numa contenda inspirada na pesquisa do grupo sobre os desenhos animados populares nas décadas de 70 e 80, principalmente aquele com uma dupla de protagonistas em determinada disputa, sem o uso das falas. O Triolé se debruçou sobre as partituras físicas para contar uma história “muda” e em sintonia entre as cenas e a trilha sonora especialmente criada para o espetáculo pelo músico Tonho Costa.

Essa história, feita de amor platônico, trapalhadas e risadas começou em 2010, quando o espetáculo fez a sua estreia e desde então, acumula prêmios entre eles, o Prêmio Carequinha de Estímulo ao Circo – FUNARTE, no ano da estreia.

“Com esse projeto queremos retomar a itinerância do Circo no Paraná, nos apresentando em cidades que em algum momento na história dessa arte secular viram o Circo levantar a lona em algum espaço e que hoje, dificilmente fazem parte desse circuito já que os grandes circos que circularam por aqui até meados dos anos 70 preferiam, por razões mercadológicas, estar em grandes centros”, comenta Gerson Bernardes. “Fazer a praça”, “chegar à praça”, eram as maneiras como os circenses dos circos família tradicionais se referiam ao destino futuro, quando o local onde estavam já tinha esgotado sua magia e o Triolé, com muita experiência na ocupação de espaços públicos para a realização de espetáculos, faz reviver essa emoção, levando para cada localidade a atmosfera circense, com uma semelhante a um pequeno circo ‘tomara que não chova’, conhecido por não ter a lona de cobertura.

“Esta estrutura é totalmente adaptável aos espaços públicos e possui treliças, cortinas de fundo, lona de chão, ribalta de madeira e todo equipamento de iluminação e som”, garante. O grupo tem ainda, desde sua criação, uma inclinação para levar seus espetáculos aos pequenos municípios, conhecendo suas dinâmicas, a maneira de contato com a população, com o poder público, com a divulgação, sempre com a intenção de alcançar o maior número possível de pessoas com as suas ações. Para Alexandre Simioni, a ação vai bem além da apresentação artística. “Acreditamos ser importante sensibilizar a população, por meio da arte da palhaçaria e por isso, toda a estrutura funciona para impressionar e estimular as pessoas a assistirem ao espetáculo”, diz.

Ficha Técnica
“Qual a Graça de Laurinda?”
Concepção, Roteiro e Atuação: Alexandre Simioni e Gerson Bernardes
Operação: Nara Motta
Trilha Sonora: Tonho Costa
Ilustrações: Carlos Nascimento

Projeto Circulação “Qual A Graça de Laurinda?”
Coordenação Geral: Alexandre Simioni
Produção Executiva: Amanda Freire
Produção Administrativa: Renata Ichisato
Produção Local: Matheus Gasparini
Intérprete de Libras e Monitoria de Acessibilidade: Visual Libras

Projeto aprovado pela Secretaria de Estado de Cultura – Governo do Paraná, com recursos da lei Paulo Gustavo. Ministério da Cultura – Governo Federal. Realização: Triolé.

SERVIÇO:
Espetáculo “Qual a Graça de Laurinda?” com o Triolé
Em Apucarana
Dias 10 e 11 de junho, às 14h30
Local: Cine Teatro Fênix (Avenida Curitiba, 1215)
Gratuito – Classificação indicativa: LIVRE
Oficina de Palhaçaria para Crianças
Dia 11 de junho, das 9h30 às 11h, no Espaço Cultural Cine Teatro Fênix

Espetáculo “Qual a Graça de Laurinda?” com o Triolé
Em Alvorada do Sul
Dias 13 e 14 de junho, às 15h
Local: Ginásio de Esportes de Alvorada do Sul
Gratuito – Classificação indicativa: LIVRE
Oficina de Palhaçaria para Crianças:
Dia 13 de junho, das 10h às 11h30
Na Sala de Reuniões da Sec. de Educação

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