Com 119 mil habitantes, Arapongas tem na indústria de móveis sua principal força econômica. De acordo com o Sima, o município tem 313 indústrias deste setor, que geram 12,3 mil empregos diretos. Setor é responsável por 64,75% de toda a arrecadação federal, estadual e municipal na cidade.
Arapongas, no Norte do Paraná, é oficialmente a Capital Moveleira Nacional. O título foi concedido pelo governo federal com a publicação da Lei 14.728/2023, resultado do projeto de lei que tramitou no Congresso Nacional.
Com 119 mil habitantes, Arapongas tem na indústria de móveis sua principal força econômica. De acordo com o Sindicato das indústrias de Móveis de Arapongas (Sima), o município tem 313 indústrias moveleiras, as quais geram 12,3 mil empregos diretos. Ainda de acordo com o Sima, o setor é responsável por 64,75% de toda a arrecadação federal, estadual e municipal na cidade.
Sozinha, a produção de móveis do Norte do Paraná, que tem em Arapongas seu principal centro, representa 7,4% do faturamento nacional do setor, ainda de acordo com o sindicato. De toda a produção araponguense, 14% dos móveis vão para exportação, com os principais destinos os países do Mercosul, Estados Unidos, Canadá, Europa, além da Ásia e África.
O polo moveleiro de Arapongas começou a se estruturar na década de 1970, quando o Norte do Paraná deixou de ser o maior produtor de café do Brasil. Em julho de 1975 a região foi atingida por “geada negra”, que queimou praticamente todos pés de café, mudando o cenário socioeconômico do Paraná.
MOVELPAR 2024 – Em junho, o governador Carlos Massa Ratinho Junior reforçou o apoio do Estado à Movelpar, maior feira do segmento do Paraná, que será realizada de janeiro a fevereiro de 2024.
No encontro que teve há cinco meses com os organizadores da feira, Ratinho Junior anunciou apoio de técnicos da Fomento Paraná, BRDE, Invest Paraná e da Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços (Seic) na organização da feira ano que vem.
Realizada desde 1997, em 2022 a Movelpar recebeu um novo formato, alinhado às tendências das feiras e exposições mundiais com espaços abertos ao invés de estandes. O formato, além de mais econômico, proporciona maior interatividade com os visitantes. A edição do ano passado, que teve apoio do Governo do Paraná, movimentou R$ 650 milhões.