Acusado de 63 anos usava posição de mestre espiritual, professor de yoga e psicanalista para abusar de vítimas; crimes teriam ocorrido entre 2005 e 2024.

O Ministério Público do Paraná (MPPR) apresentou nova denúncia criminal contra um homem de 63 anos, acusado de usar sua posição de líder espiritual para cometer diversos crimes sexuais ao longo de quase duas décadas. Segundo a nova acusação, foram identificados 20 novos crimes cometidos entre 2005 e 2024 contra 16 vítimas, incluindo estupros de vulnerável. O processo corre sob sigilo de Justiça.

De acordo com o MPPR, o denunciado utilizava-se da relação de confiança construída em ambientes espirituais e terapêuticos, nos quais atuava como mestre, professor de yoga, psicanalista e instrutor de artes marciais. As denúncias apontam que ele explorava o vínculo estabelecido com discípulas para praticar os abusos.

Os crimes teriam ocorrido em dois locais frequentados pelas vítimas: uma chácara em Quatro Barras, sede de sua ordem filosófica, e uma clínica em Curitiba, onde promovia atendimentos, cursos e palestras.

A nova denúncia foi motivada por relatos adicionais de vítimas que procuraram o MPPR após a prisão do investigado e o oferecimento da primeira acusação, em abril deste ano.

Além da denúncia, a Justiça acatou pedido do Ministério Público e determinou o bloqueio de bens do acusado, totalizando mais de R$ 2 milhões, além da apreensão de dois veículos. Os valores poderão ser destinados à reparação das vítimas, caso a condenação seja confirmada.

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