A semana da maior Parada da Diversidade do mundo, realizada em São Paulo, também marcou o lançamento de uma importante iniciativa voltada à promoção da inclusão social e fortalecimento de lideranças LGBTQIA+ negras.

O Fonatrans (Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negros e Negras) iniciou, entre os dias 20 e 23 de junho, um curso de Captação de Recursos voltado para suas afilhadas, com o objetivo de enfrentar as vulnerabilidades sociais que atingem de forma ainda mais intensa travestis e transexuais negras.

O Paraná esteve representado por uma comitiva engajada, composta por Juareza (Londrina), Bruna Ravena (Foz do Iguaçu), Katrine e Daniel de Lima (também de Foz), Renata Borges (Apucarana) e Caroline Silva (Curitiba). Essas lideranças participam da formação com o compromisso de se tornarem multiplicadoras em seus territórios.

A iniciativa do Fonatrans visa preparar essas lideranças para acessar editais e fomentos culturais, como as leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo, que contemplam artistas e fazedores de cultura, com critérios de pontuação específicos para mulheres, negros, povos originários e a comunidade LGBTI+.

Além do fortalecimento cultural, o Fonatrans também atua de forma incisiva no combate ao racismo e à transfobia. A entidade é referência nacional na defesa dos direitos de travestis e transexuais negros, tendo publicado um levantamento alarmante sobre os índices de violência e exclusão enfrentados por essa população. O documento completo pode ser acessado neste link.

Com o curso de captação de recursos, o Fonatrans espera que mais travestis e transexuais negras possam acessar políticas públicas culturais em níveis municipal, estadual e federal, reduzindo desigualdades e garantindo maior autonomia e reconhecimento.

A programação ocorre paralelamente à Parada da Diversidade de São Paulo, evento que celebra a visibilidade LGBTQIA+ e que este ano ganha um reforço importante na luta interseccional por direitos e dignidade.

O Fonatrans fortalece entidades que trabalham com o combate ao racismo, vale salientar que o índice de violência são alarmante com população travestis e transexuais, a entidade referência no combate à transfobia e racismo possui um documento com dados disponível no link:
https://drive.google.com/file/d/132sYEKGQ2OMBQwSrcMvArH8IJR0hXkWa/view?usp=drivesdk

 

 

 

 

 

 

 

 

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