A construção de uma subestação da Copel na região do Núcleo João Paulo, em Apucarana, continua gerando revolta entre os moradores que utilizam a Estrada Linhão, extensão da Rua Rio Jacaré. As obras têm causado sérios danos à via, deixando-a praticamente intransitável e provocando situações de extremo desconforto e indignação para a comunidade.

Um vídeo enviado à redação mostra um veículo atolado na lama. O proprietário do carro precisou passar a noite no local, dormindo dentro do veículo, após o incidente. Além disso, ele teve que improvisar com um plástico no vidro para se proteger, devido ao mau tempo. “A situação foi muito crítica. Ele passou a noite no carro, e quando tentamos ajudar com uma caminhonete, acho que estourou a tração também”, relatou um morador, expondo o agravamento do problema.

Indignado, o irmão de um dos moradores tentou buscar soluções diretamente com os responsáveis pela obra, mas a resposta recebida foi frustrante. “Meu irmão falou com o pessoal da Copel e vocês ainda foram bem ignorantes. Disseram que iam ver com a empreiteira, mas nada foi feito.”

Os moradores reforçam que essa estrada, além de ser uma via de acesso essencial, também leva a chácaras de lazer da região. Agora, com a movimentação de máquinas pesadas e as chuvas frequentes, a destruição chegou a um ponto insustentável.

Um dos moradores, visivelmente irritado, declarou: “Aqui, uma hora da manhã, na frente da obra da Copel, no fundo do João Paulo, no Jardim Primaveras, a gente já falou com eles uma vez e disseram que iriam resolver. Um carro caiu na valeta e atolou. Fizemos de tudo, mas o carro não sai. Nada acontece, e estamos abandonados aqui.”

Outro morador acrescentou: “Antes das obras, a estrada já precisava de manutenção, mas agora ficou impossível. Queremos responsabilidade da Copel. Não somos contra a obra, mas vocês precisam garantir condições mínimas de trânsito para a comunidade.”

Os moradores cobram uma intervenção imediata, incluindo o nivelamento da estrada e um sistema eficiente de drenagem para evitar novos alagamentos. Além disso, pedem mais diálogo e respeito por parte da Copel.

Até o momento, a Copel não se manifestou oficialmente sobre o caso. No entanto, a população espera um posicionamento rápido e medidas concretas para solucionar o problema.

A situação evidencia o impacto negativo que grandes obras podem causar quando não há planejamento adequado para mitigar os transtornos na comunidade. A indignação dos moradores reforça o apelo por mais responsabilidade e respeito. “Não queremos luxo, só o direito de ir e vir. Estamos isolados, sem resposta e sem solução”, finalizou um morador.

 

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