Uma médica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Apucarana enviou uma mensagem ao vereador Lucas Leugi relatando o desespero dos profissionais da saúde diante da falta de pagamento. “Estou passando só para lembrar de nossa situação aqui na UPA. Estamos desesperados porque imaginamos que a prefeitura vai entrar em recesso, e vamos passar o fim de ano com três meses de salário atrasados,” desabafou a profissional.
A denúncia expõe não apenas os atrasos nos pagamentos dos médicos e nas horas extras de servidores da UPA, mas também o colapso no sistema de saúde pública do município. Entre os problemas enfrentados estão a falta de cirurgias eletivas, a ausência de medicamentos, a superlotação nas unidades de saúde e as condições precárias de atendimento.
Investigações e Denúncias Acumuladas
Além da crise na saúde, a gestão do prefeito Junior da Femac enfrenta graves acusações. Investigações apontam irregularidades em obras públicas e suspeitas de favorecimento a empresas de propriedade do prefeito e de seus familiares. Apesar de 61 denúncias acumuladas e 640 dias desde que surgiram as primeiras acusações, Junior da Femac segue em silêncio, sem oferecer esclarecimentos à população.
Silêncio Persistente e Fim de Mandato
Com apenas 18 dias restantes para o fim de seu mandato, Junior da Femac encerra sua gestão como um dos prefeitos mais criticados da história de Apucarana. Apesar de não ter sido declarado inelegível pela Justiça, seu futuro político parece incerto. O julgamento popular e o desgaste de sua imagem indicam que dificilmente retornará à vida pública por meio das urnas.