Com quase sessenta denúncias publicadas pelo Portal 38 News envolvendo o prefeito Júnior da Femac e empresas ligadas a ele e seus familiares, o alcaide permanece em silêncio há 546 dias desde a primeira denúncia sobre a reforma do prédio para o novo hospital “Postão” de Apucarana. Como diz o ditado popular, “quem cala consente”, e a pergunta que fica é: por que ele não se defende das graves acusações?
Em meio a uma dívida municipal que ultrapassa R$ 1 bilhão e uma grave crise na saúde pública, a gestão do prefeito Júnior da Femac, em Apucarana, tem enfrentado fortes críticas por continuar a nomeação de cargos comissionados. A cidade vive uma situação preocupante com a superlotação nas unidades de saúde, falta de medicamentos e a suspensão de cirurgias eletivas, alimentando a insatisfação da população.
Outra nomeação contestada foi a do Assessor de Diretor e Esportes, junto à Secretária de Esportes, para um cargo de confiança (CC-05), com data de 04 de setembro de 2024. A decisão, formalizada em 04 de setembro e publicada posteriormente, levantou questionamentos sobre a transparência da administração e suas prioridades. Críticos apontam que, em um momento de crise, tais nomeações revelam uma desconexão da gestão com as demandas urgentes da cidade.
Crise na Saúde
A situação da saúde em Apucarana é alarmante. O único hospital do município enfrenta inúmeras reclamações da população, e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) está superlotada, sofrendo com a escassez de médicos e a falta de medicamentos básicos. Nesse contexto, a decisão de realizar novas nomeações e aumentar salários de cargos comissionados tem gerado preocupações sobre o uso dos recursos públicos e o comprometimento da gestão com o bem-estar da população. Críticos questionam se essas prioridades refletem as reais necessidades do sistema de saúde local, que enfrenta uma crise iminente, ou seria apenas para acomodar companheiros políticos.
Gestão Sob Contestação
A administração de Júnior da Femac está sob intenso escrutínio. A folha de pagamento municipal continua a crescer, assim como a dívida pública, enquanto as soluções para a crise na saúde e outras áreas são vistas como insuficientes. Além disso, o prefeito tem sido alvo de críticas por não cumprir o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público, que exige a convocação de aprovados em concursos públicos, em vez de novos comissionados.
Cenário Desafiador
Com mais de cinquenta denúncias publicadas pelo Portal 38 News envolvendo o prefeito Júnior da Femac e empresas ligadas a ele e seus familiares, o alcaide permanece em silêncio há 546 dias desde a primeira denúncia sobre a reforma do prédio para o novo hospital “Postão” de Apucarana. Como diz o ditado popular, “quem cala, consente”. A questão que fica é: por que ele não se defende das graves acusações? Com apenas 112 dias restantes de mandato, Júnior da Femac enfrenta um cenário político delicado, marcado por decisões controversas e uma gestão percebida como pouco transparente.
A pressão da população e o iminente julgamento político colocam o prefeito e seus aliados em uma situação precária.
A administração de Júnior da Femac atravessa um momento decisivo, e a resposta a essas críticas será fundamental para o futuro político do prefeito e de sua equipe, considerada por muitos como a pior da história de Apucarana.