Durante a madrugada deste domingo (15), a Polícia Militar de Jandaia do Sul foi acionada para comparecer à Praça do Café, região central da cidade. A informação era de que um homem teria sido baleado.
No local, os policiais constataram que a vítima estava caída e apresentava diversos ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas a vítima, identificada como Rafael Henrique Michele, de 31 anos, já estava sem vida. De acordo com informações preliminares, um desentendimento teria ocasionado a morte de Rafael, que foi atingido por quatro tiros na região das costas.
A Polícia Civil de Jandaia do Sul e o Instituto Médico Legal (IML) de Apucarana também estiveram no local. O delegado responsável pelo caso, Dr. Saulo Batista, já identificou os possíveis atiradores, mas o caso ainda segue sob investigação.
O delegado Dr. Saulo Batista afirmou:
“Por volta de 3h30 da manhã, a gente foi informado pela Polícia Militar, com informações de populares, sobre essa vítima na Praça do Café, após as festividades de aniversário da cidade de Jandaia do Sul. Preliminarmente, podemos afirmar que pelo menos três pessoas estavam juntas no momento do crime: dois homens e uma mulher. Já temos algumas informações para iniciar a investigação, e agora vamos buscar outros elementos para tentar solucionar o crime o mais rápido possível.
Já realizamos diligências no intuito de tentar prender os suspeitos em flagrante, mas isso não foi possível até então. Continuaremos trabalhando para apresentar os investigados e trazer respostas tanto para a sociedade quanto para a família da vítima.
Descartamos, até o momento, o envolvimento de organizações criminosas ou execução contratada, principalmente pelo perfil da vítima. Trabalhamos com a hipótese de que o crime foi resultado de um desentendimento ocorrido após a festa. Possivelmente, os disparos foram realizados com um revólver calibre 38.
Já reunimos alguns elementos informativos e temos suspeitos. Vamos focar em prender essas pessoas para dar uma resposta à sociedade e à família da vítima.” concluiu.