Mesmo com um novo investimento estadual de R$ 1,2 milhão para a instalação de abrigos em pontos de ônibus, a Prefeitura de Apucarana, sob a gestão de Rodolfo Mota, continua ignorando o descumprimento contratual da empresa VAL, concessionária do transporte coletivo, que deveria ter instalado 700 estruturas ao longo dos últimos cinco anos — prazo que já expirou. A população, que já pagou e continua pagando por isso por meio das passagens e dos impostos, quer saber: qual é o verdadeiro motivo dessa omissão?
O prefeito Rodolfo Mota destacou que a demanda por abrigos é antiga e frequentemente solicitada pelos moradores. Segundo ele, a Secretaria Municipal de Segurança, Transporte, Trânsito, Mobilidade Urbana e Defesa Civil (Segtran) iniciou um levantamento, em parceria com a própria concessionária, para definir os locais de instalação. “A prioridade será atender os trechos com maior circulação de passageiros, garantindo que o benefício chegue a quem mais precisa”, afirmou.
Contudo, o que o prefeito não esclarece é por que sua gestão não exige o cumprimento do contrato firmado com a VAL. Das 700 estruturas previstas, estima-se que ainda faltem cerca de 570. Por que a prefeitura não fiscaliza a execução desse compromisso? Qual o verdadeiro motivo dessa tolerância? E não cabe mais culpar administrações anteriores: a responsabilidade agora é da gestão Rodolfo Mota.
A omissão da fiscalização levanta suspeitas de favorecimento à concessionária, que há anos recebe críticas da população — principalmente pela precariedade do serviço e nos pontos de embarque e desembarque. Enquanto o município investe recursos públicos para suprir essa carência, a empresa permanece sem honrar suas obrigações contratuais, num cenário que exige explicações urgentes e transparência total por parte da Gestão Rodolfo Mota. E quer saber: qual é o verdadeiro motivo dessa omissão?