Durante o tradicional Torneio 1º de Maio em Apucarana, promovido pela gestão do prefeito Rodolfo Mota, jogadoras do futebol feminino se revoltaram com a premiação desigual em comparação ao futebol masculino. A situação gerou bate-boca, protestos públicos e questionamentos sobre igualdade de gênero no esporte.

No último dia 1º de maio, em meio às comemorações do Dia do Trabalho, a Prefeitura de Apucarana organizou o tradicional Torneio 1º de Maio com disputas nas categorias masculina e feminina. No entanto, o que deveria ser uma celebração da prática esportiva e da valorização dos atletas terminou em confusão dentro e fora de campo.

A maior polêmica ocorreu durante a entrega das premiações. Uma jogadora se recusou a receber o troféu destinado à equipe feminina, visivelmente inferior ao que foi entregue ao time masculino. Em tom de indignação, ela se dirigiu diretamente ao prefeito Rodolfo Mota e afirmou:

“É uma vergonha diminuir a gente! Temos braços e pernas iguais aos deles, e mesmo assim o senhor não tem vergonha de entregar esse troféu ridículo para nós.”

O prefeito tentou justificar a escolha do troféu alegando que apenas duas equipes femininas participaram da competição, mas a explicação gerou ainda mais revolta entre as atletas. A jogadora rebateu, recusando a premiação e denunciando a postura da administração:

“Não vou aceitar essa b… de troféu. O senhor tenta justificar o injustificável. Isso não é postura de um líder.”

O episódio se intensificou quando outras atletas também se manifestaram, afirmando que se sentiram desrespeitadas e desvalorizadas. Uma delas afirmou:

“Não tentamos diminuir ninguém. Queremos apenas o mesmo respeito e reconhecimento. Faltou humildade por parte do prefeito.”

Além da polêmica com a premiação, o torneio masculino também registrou momentos de tensão, com reclamações contra a arbitragem, que foram alvo de críticas por parte de jogadores e torcedores.

O episódio gerou grande repercussão nas redes sociais e levantou um importante debate sobre igualdade de gênero no esporte local. Atletas e apoiadores pedem que a Gestão Rodolfo Mota reveja seus critérios e trate com equidade todos os participantes, independentemente do gênero ou do número de inscritos.

As atletas não lutam apenas por um troféu melhor: lutam por respeito, dignidade e igualdade de tratamento — princípios que devem nortear qualquer gestão pública.

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