Mães de bebês, como uma denunciante que tentou retirar leite Nestogeno 1 e 2 na Autarquia de Saúde, relatam a falta do produto, sem previsão de reposição devido à ausência de licitação. “Fui essa semana e disseram que não tinham e não há prazo para chegar. Não tenho dinheiro para comprar esse leite especial, e pelo jeito, nem vai ter mais até o final do mandato. Essa administração não está nem aí para a população”, desabafou a mãe.
Além disso, a crise na saúde é ampliada pelos relatos de médicos e funcionários da UPA e do SAMU, que enfrentam uma situação ainda mais difícil com os atrasos nos salários. Muitos profissionais não receberam nem metade das horas extras realizadas, e a falta de pessoal tem forçado os trabalhadores a cobrir as faltas de colegas. O descontentamento cresce, com funcionários da saúde alertando sobre a precariedade dos serviços e a insatisfação generalizada.
Com apenas 32 dias restantes para o fim da gestão de Júnior da Femac, as críticas à administração se intensificam. Considerada por muitos como a pior da história de Apucarana, a gestão é alvo de acusações de descaso. O prefeito continua nomeando cargos comissionados de aliados políticos, o que só aumenta a insatisfação da população, especialmente em um momento tão crítico.
A situação é especialmente preocupante para as crianças e bebês, que enfrentam ainda mais dificuldades em meio à falta de recursos essenciais para sua saúde e bem-estar. O futuro da saúde pública em Apucarana segue em risco, com a população aguardando providências urgentes que garantam o atendimento digno a todos.