O delegado Saulo Batista, da Polícia Civil de Jandaia do Sul, concedeu entrevista nesta quinta-feira (27), ao repórter André Amaral do Canal 38, para esclarecer dois casos que mobilizaram a equipe policial nos últimos dias.
Um deles envolve o cumprimento de um mandado judicial na cidade de São Pedro do Ivaí, relacionado à morte de um jovem identificado como Michael, cujo corpo foi encontrado no último sábado (24), às margens do Rio Cambará.
Homicídio em São Pedro do Ivaí
O delegado explicou que a polícia tomou conhecimento do crime no sábado pela manhã e, desde então, iniciou diligências no local. “Era um adolescente, o Maicon, que já estava desaparecido há quase 48 horas, até ser encontrado próximo ao Rio Cambará. Assim que recebemos a informação, nossa equipe de homicídios iniciou as buscas, levantando imagens de câmeras e ouvindo testemunhas”, afirmou.
De acordo com as investigações, a vítima estava na companhia de um suspeito antes de ser morta. “Esse adolescente iria depor em um júri na sexta-feira, e tudo indica que foi atraído até aquele local justamente para ser executado”, destacou o delegado. A relação de proximidade entre a vítima e o suspeito pode ter sido um fator determinante para o crime.
Durante o cumprimento do mandado na residência do investigado, os policiais encontraram sinais de uma possível fuga. “Localizamos roupas já embaladas e prontas para uma mudança, mas ele não estava no local”, disse Saulo Batista, reforçando que a polícia segue com diligências para localizá-lo.
O delegado ainda mencionou que, na semana passada, esteve em São Pedro do Ivaí em reunião com o prefeito, que demonstrou preocupação com a crescente criminalidade na cidade. “A instalação de câmeras de monitoramento foi fundamental para a celeridade das investigações”, destacou, pedindo que outras prefeituras sigam o exemplo para auxiliar no combate ao crime.
Por fim, o delegado deixou disponível o contato da delegacia para que a população possa fornecer informações sigilosas sobre o foragido. “Ele é um indivíduo de altíssima periculosidade e já tem histórico de envolvimento em homicídios. Qualquer informação pode ser repassada pelo nosso WhatsApp 43 3432 4000, pois nosso telefone fixo está com problemas”, concluiu.
