A Polícia Civil de Apucarana está investigando a morte de uma recém-nascida ocorrida na manhã de segunda-feira (19), inicialmente registrada em Cambira e posteriormente encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Apucarana.

O caso é tratado como uma morte não assistida, e o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP), Dr. Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, falou com exclusividade sobre os primeiros procedimentos adotados.

Em sua fala, o delegado explicou em detalhes o andamento da ocorrência:

“Na segunda-feira (19), pela manhã, a Polícia Civil foi acionada, onde foi noticiado que havia um recém-nascido que teria entrado em óbito e teria sido encaminhado à UPA aqui de Apucarana. Na verdade, esta ocorrência foi registrada na cidade de Cambira, onde a Polícia Militar lavrou o boletim de ocorrência e, de acordo com esse boletim, a mãe teria acordado, percebido que a filha não estava mais respirando e teria levado esse recém-nascido até o hospital de Cambira.

Lá, imediatamente, foi feita a transferência da criança junto com a mãe para a UPA de Apucarana, mas, ao chegar aqui, infelizmente, o médico constatou o óbito da criança.

A Polícia Civil foi acionada e, na sequência, requisitamos o exame de necropsia ao Instituto Médico Legal para que a gente possa entender qual foi a causa dessa morte. Apenas com o resultado desse laudo pericial é que poderemos concluir as circunstâncias do óbito dessa recém-nascida.

É evidente que vamos ouvir também os policiais de Cambira, o pessoal do posto de saúde da cidade, e, no momento oportuno, a genitora dessa criança, que pode estar passando por um momento extremamente difícil agora, pois perdeu a filhinha.

Existe a possibilidade de ter sido um mal súbito desse bebê recém-nascido. Mas essa certeza só será possível com o resultado do exame de necropsia, que vai nos indicar a causa médica da morte.

Inclusive, várias pessoas serão ouvidas. A princípio, buscaram atendimento médico em Cambira e, depois, encaminharam para Apucarana. A gente precisa apurar as circunstâncias da morte. Não havendo nenhuma notícia que indique a prática de crime, o procedimento será arquivado.

Mas, para a Polícia Civil, é importante entender quais foram essas circunstâncias. E, havendo qualquer possibilidade de responsabilização criminal, nós já estamos com o procedimento policial adequado instaurado para apurar.

Quero deixar bem claro: não há, até o momento, nenhuma informação que nos leve a suspeitar de crime. Mas como se trata de um óbito e não se sabe a causa, instauramos o procedimento e encaminhamos o corpo do recém-nascido, como foi feito no caso da pequena bebê para a perícia, e requisitamos o laudo do exame de necropsia, para que possamos entender o que aconteceu com a nenenzinha e, então, tomar as medidas cabíveis no âmbito da Polícia Judiciária.

Foi uma morte não assistida, ou seja, ocorreu dentro da residência. A mãe acordou e percebeu que a filha não respirava mais. Procurou ajuda médica e, infelizmente, ao chegar aqui na UPA, foi constatado o óbito da recém-nascida.”

A Polícia Civil aguarda o resultado do exame do IML para seguir com as diligências e dar uma resposta precisa à família e à comunidade.

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