A Polícia Civil de Apucarana prendeu, na tarde desta sexta-feira (27), uma mulher de 27 anos, condenada pelo crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
A prisão foi realizada por agentes da 17ª Subdivisão Policial na região central da cidade, nas proximidades da Praça Rui Barbosa. A jovem, já conhecida no meio policial, foi conduzida e está agora à disposição da Justiça para cumprimento de pena em regime fechado.
O delegado responsável pelo caso, Dr. Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, concedeu entrevista explicando todos os detalhes da operação:
“Os policiais civis, os agentes de polícia aqui da subdivisão, tomaram conhecimento da expedição de um mandado de prisão em desfavor de uma investigada aqui da cidade de Apucarana. Na verdade, essa pessoa é uma pessoa de sexo feminino, ela havia sido conduzida no ano passado, foi autuada em flagrante pela prática do crime de tráfico e associação para o tráfico de drogas.
Na ocasião do processo, durante o inquérito policial, ela foi colocada em liberdade e respondeu todo o processo em liberdade. Ela foi presa junto com um masculino, que na ocasião não foi preso, manteve-se preso preventivamente durante toda a instrução processual, mas ela saiu inicialmente com tornozeleira, foi colocada em liberdade. Mas o processo, como a gente sempre fala, ele continua ocorrendo — o processo penal — até que venha uma sentença condenatória. E foi exatamente o que aconteceu.
Na ocasião, ela e a pessoa que veio conduzida lá no início de janeiro de 2024 foram condenados, e saiu esse mandado de prisão por uma sentença condenatória definitiva, ou seja, não cabia mais recurso, e a condenação dela comportava o regime fechado. Diante disso, foi expedido o mandado de prisão e hoje os agentes de polícia aqui da subdivisão, cientes da expedição desse mandado, dirigenciaram com a finalidade de localizar e conseguiram encontrar essa pessoa ali na Praça Rui Barbosa, nas proximidades da Caixa Econômica Federal, e deram cumprimento ao mandado de prisão.”
O delegado também confirmou que a jovem já era conhecida pelas equipes policiais.
“Sim, ela já tem outro processo aqui, já tem antecedentes. Em 2017 veio conduzida, no início de 2024, já era conhecida pelas equipes policiais. E quando saiu o mandado, os policiais diligenciaram com a finalidade de fazer cumprir essa ordem judicial e fazer com que ela cumpra a pena que foi imposta pela prática do crime de tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas.”
Dr. Marcus também comentou sobre o uso de tornozeleira eletrônica e a percepção equivocada de que isso impede futuras prisões:
“Colocou tornozeleira eletrônica, está tranquilo, não vai ser mais preso. Não é bem assim que funciona. Como eu costumo falar — nem todas as pessoas que estão sendo processadas criminalmente estão presas. Na verdade, a maioria, inclusive, está solta.”
Mas a sentença condenatória, quando chega ao final do processo penal e o juiz dá uma sentença condenatória — e essa sentença não cabe mais recurso — dependendo da pena que foi imposta, como nos exemplos de crimes de tráfico somado à associação para o tráfico, que são penas altas, acaba comportando um regime inicial de pena fechado. E aí sai o mandado de prisão, e essa pessoa tem que ser recolhida para que ela possa cumprir a pena que foi imposta pelo Poder Judiciário.
Isso acontece bastante. Muitas vezes existe uma certa indignação: ‘a pessoa foi colocada em liberdade’. Sim, ela vai responder ao processo em liberdade, mas pode sobrevir ali uma condenação — e foi exatamente esse caso que aconteceu. A condenação chegou ali, isso foi no início de 2024, nós estamos agora em junho de 2025. A sentença transitou em julgado, não tinha mais recurso, tinha que recolher. Foi expedido o mandado de prisão e recolher ela para que ela cumprisse a pena que foi imposta pelo Poder Judiciário.”
Com a prisão, a mulher foi levada ao minipresídio de Apucarana, onde permanecerá à disposição da Justiça para o início do cumprimento da pena em regime fechado.