O delegado adjunto da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, Dr. André Garcia, falou sobre o caso do assassinato de Anderson José de Goes Alves Bueno, de 44 anos, cujo corpo foi encontrado na quinta-feira (29) em um terreno baldio localizado na rua Doutor Oswaldo Cruz, na área central da cidade.
De acordo com o delegado André Garcia, o Anderson era bastante conhecido no meio policial:
“Ele frequentava ali naquela mesma rua onde ele foi encontrado morto, conhecido como Carandiru, um local de usuários de drogas. Ele tinha sido abordado, se não me engano, ainda essa semana pelas equipes da Polícia Civil, durante a Operação Saturação. De fato, nós já identificamos a vítima, vocês têm o nome dela, o Anderson, um sujeito bastante conhecido no meio policial aqui de Apucarana, inclusive já cumpriu pena por alguns delitos. Um conhecido usuário de drogas, uma pessoa com histórico de violência.”
Dr. André Garcia confirmou que há certeza de que foi um homicídio, e que o corpo foi levado até o local onde foi encontrado:
“Já temos plena convicção de que tratou-se de fato de um homicídio, sabemos que esse crime não foi cometido no local exato onde o corpo foi desovado. Sabemos que, como eu vinha dizendo desde o início, aquele carrinho de mão que estava ao lado do cadáver, de fato foi utilizado para levar o corpo do local onde o crime aconteceu, onde o homicídio ocorreu, até o local de desova do cadáver.”
Ainda segundo o delegado, Anderson tinha diversas passagens pela polícia, incluindo acusações graves:
“Me parece que a família não é aqui de Apucarana, é de uma cidade circunvizinha, mas ele vivia aqui em Apucarana. Os crimes pelos quais ele foi condenado foram praticados aqui em Apucarana. Recentemente, ele foi vítima de uma tentativa de homicídio ali na região do Michel Soni. Então, ele vivia aqui em Apucarana. Apesar de a família não ser daqui da cidade, ele vivia aqui em Apucarana.”
Quanto à causa da morte, o delegado informou que ainda não é possível afirmar se a perfuração no crânio foi causada por um tiro ou por outra arma:
“Na verdade, nós ainda estamos aguardando o laudo de necropsia. Não temos a certeza ainda de que se tratou de um disparo de arma de fogo. Como nós mencionamos já no início, havia uma perfuração no crânio, mas não sabemos se essa perfuração foi causada por um projétil ou por alguma ferramenta pontiaguda, uma faca. Enfim, o que nós temos a certeza é que tratou-se de um homicídio, de uma morte violenta.”
As investigações seguem intensas, conforme destacou o delegado:
“Continuamos as investigações. Nossos policiais do setor de homicídios, inclusive, estão nas ruas agora e acreditamos que em breve teremos novidades.”
O delegado reforçou ainda que Anderson tinha diversas passagens pela polícia e que foi acusado, inclusive, de ter abusado de um dos próprios filhos:
“Ele tinha diversas passagens. Parece que ele chegou até a abusar de um dos filhos, entre outros crimes. Ele foi morto em um outro local e levado até o terreno vazio, na rua Doutor Oswaldo Cruz, na área central da cidade.”
As autoridades continuam trabalhando para elucidar o caso e identificar os autores do homicídio.