Em Apucarana, um agente penal de 44 anos foi preso após agredir fisicamente sua companheira. O caso, ocorrido na região da Barra Funda, foi registrado nesta terça-feira (03) durante uma operação de saturação realizada pela Polícia Civil.
De acordo com o delegado adjunto da 17ª SDP, Dr. André Garcia, a operação tinha como foco a repressão ao narcotráfico e aos crimes relacionados ao porte ilegal de armas de fogo. Contudo, durante a ação, os policiais foram abordados por populares que informaram sobre uma mulher sendo agredida por um homem nas proximidades.
“Fomos até o local indicado, onde encontramos a vítima. Ela relatou que momentos antes havia sido agredida fisicamente. Quando fomos ao encontro do agressor, ele tentou fugir, mas foi abordado. Durante a prisão, ele se manteve em silêncio. Constamos que se tratava de um casal, e havia uma criança no local, visivelmente em desespero, chorando e dizendo que o pai estava agredindo a mãe”, detalhou o delegado André Garcia.
A mulher, que foi ouvida na delegacia, contou que o agressor costuma consumir bebidas alcoólicas e frequentemente se torna violento, causando instabilidade no ambiente familiar. Além de ser autuado por lesão corporal, o homem também foi acusado de ameaça contra a mulher e desacato, já que, no momento da prisão, ofendeu os agentes da Polícia Civil.
O delegado destacou que esse tipo de crime é de ação pública, ou seja, a prisão em flagrante e o início das investigações ocorrem independentemente da manifestação da vítima. “Mesmo que a vítima não queira seguir com a denúncia, é obrigação da polícia dar continuidade ao caso, garantir a integridade dela e assegurar a justiça”, afirmou o Dr. André Garcia.
A vítima solicitou uma medida protetiva de urgência, pedindo para que o agressor fosse retirado de casa e proibido de se aproximar dela. O acusado de 44 anos, é funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviços na Cadeia Pública de Apucarana, foi encaminhado à delegacia e permanece preso, aguardando as próximas providências legais.
A Polícia Civil segue com as investigações para garantir que a justiça seja feita e que a mulher tenha seus direitos protegidos.