Presidente da Câmara denuncia problemas na saúde, na educação e na distribuição de merenda escolar, afirmando que há falta de planejamento e gestão ineficiente no município.
Durante a sessão realizada na terça-feira (11), o presidente da Câmara de Apucarana, Danylo Acioli, fez duras críticas à gestão do prefeito Rodolfo Mota, apontando falhas e falta de planejamento em diversas áreas. A manifestação ocorreu em meio a debates sobre a administração de serviços essenciais e o atendimento à população.
Acioli destacou o que considera ser uma “incongruência” no gerenciamento dos processos, mencionando que há “amadorismo de um lado e incongruência do outro”. Ele também questionou a entrega do hospital para a empresa gestora:
“Falam que não entregaram o hospital para a empresa gestora. Então, a empresa gestora foi lá, mandou um chaveiro, fez a chave e abriu o hospital sem receber da prefeitura? Não, a prefeitura deu a chave. O pessoal precisa parar de achar que prefeitura é CPF. Muda a gestão, mas a prefeitura continua. O CNPJ continua o mesmo. Não zera a prefeitura, não começa tudo de novo”, afirmou o presidente da Câmara.
Danylo Acioli também comentou sobre problemas enfrentados na área da educação, especialmente em relação à distribuição de materiais escolares e à alimentação dos alunos. Segundo ele, ainda faltam cadernos, lápis de cor, estojos, bolsas prometidas e até mesmo uniformes para os estudantes. Além disso, o presidente relatou que diversas escolas enfrentam problemas na merenda escolar:
“Está faltando merenda, gente. Essa é uma reclamação em toda a cidade. Estou recebendo um monte de mensagens dizendo que as crianças que antes comiam bem na escola agora já não têm o mesmo acesso à alimentação.”
Por fim, Acioli destacou que considera inadmissível que a situação tenha chegado a esse ponto, comparando o cenário atual a um “programa merenda zero”:
“Já percebi em alguns momentos que a saúde está em situação crítica. Agora, um programa merenda zero, isso eu nunca tinha visto. Então, vou cobrar, independentemente de quem quer que seja.”
A declaração gerou grande repercussão entre os presentes na sessão.
