O Cisvir (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí) enfrentou um grave episódio de alagamento nesta segunda-feira (02), causado pela ausência de um sistema eficiente de drenagem de águas pluviais. A forte chuva que atingiu Apucarana evidenciou um problema estrutural que não se restringe apenas ao Cisvir, mas afeta diversos pontos da cidade.
A situação, agravada em dias de fortes precipitações, expõe falhas no planejamento urbano e na execução de obras de infraestrutura. Moradores e comerciantes de várias regiões relatam transtornos causados pelos alagamentos recorrentes, que comprometem tanto o tráfego quanto a segurança de imóveis residenciais e comerciais.
Diante das críticas à gestão municipal, o prefeito Junior da Femac tem enfrentado cobranças por soluções definitivas para a drenagem urbana. O problema crônico é mais um entre os desafios que colocam a administração em evidência por questões de infraestrutura e saúde pública.
A gestão do prefeito Junior da Femac enfrenta críticas severas devido a uma série de problemas estruturais e administrativos, que vêm marcando sua administração negativamente. Entre os principais problemas apontados estão:
- Atrasos nos pagamentos de médicos da UPA, comprometendo o atendimento de urgência e emergência.
- Falta de cirurgias eletivas, medicamentos essenciais e superlotação do sistema de saúde, agravados por condições precárias nas unidades de atendimento.
- Investigação de irregularidades em obras públicas, com suspeitas de favorecimento a empresas ligadas ao prefeito e sua família.
Além disso, o impedimento do fornecimento de alvará para o Hospital da ACEA prejudica diretamente iniciativas em prol da saúde pública, criando um cenário de estagnação em serviços essenciais.
Mesmo após 629 dias desde as primeiras denúncias contra sua administração, incluindo alegações de irregularidades em obras públicas e supostos favorecimentos, o prefeito Junior da Femac permanece em silêncio. Com apenas 29 dias restantes de mandato, ele caminha para o fim de sua gestão sem esclarecer as 61 denúncias acumuladas, consolidando sua imagem como um dos gestores mais criticados da história de Apucarana.
Embora Junior da Femac não tenha sido declarado inelegível pela Justiça, seu futuro político parece incerto. O julgamento popular já aponta para um distanciamento significativo de uma possível recondução à vida pública por meio do voto popular.