A Unidade Básica de Saúde (UBS) Osvaldo Damin, localizada na Rua Rolândia, na Vila Martins, em Apucarana, está no centro de críticas após divulgar um comunicado que revela a suspensão do atendimento de uma médica nos dias 26, 27 e 28 de março. A informação, afixada em aviso público, ainda limita o serviço médico à sexta-feira (28), com apenas cinco vagas disponíveis sob a responsabilidade de outra médica. A medida, que restringe significativamente o acesso da população aos cuidados básicos de saúde, levantou questionamentos sobre a gestão do prefeito Rodolfo Mota e a priorização do bem-estar da comunidade.

Falta de Médicos e Sobrecarga no Sistema

A ausência de uma médica por três dias consecutivos, sem justificativa detalhada, sugere uma possível falha na organização de escalas ou falta de profissionais para cobrir as demandas. Enquanto isso, a disponibilidade de apenas cinco vagas em um único dia (sexta-feira, 28) expõe a precariedade do serviço. Para uma cidade como Apucarana, onde milhares dependem do SUS, a redução abrupta no atendimento pode levar a filas intermináveis, desassistência de casos urgentes e aumento da procura na UPA, já sobrecarregada, onde a população sofre diariamente.

Moradores Relatam Frustração

Embora a UBS não tenha se manifestado oficialmente sobre o motivo da redução, moradores expressaram indignação. “Se já é difícil marcar consulta, imagina com só cinco vagas? Isso é um desrespeito”, desabafa uma aposentada que frequenta a unidade. Outros questionam a falta de transparência: “Por que não contratam mais médicos ou avisam com antecedência?”, pergunta um comerciante.

Gestão em Xeque

Especialistas em saúde pública apontam que a situação reflete problemas estruturais. A falta de planejamento e a má distribuição de profissionais são comuns em municípios menores, mas não podem ser normalizadas. A população paga impostos e merece acesso digno. A Saúde Pública acumula históricos de reclamações por falta de medicamentos, atendimento demorado, fechamento das UBS no período noturno e nos finais de semana, e triagens onde a população doente é mandada embora sem atendimento. Nem os mais desconfiados imaginariam que as promessas do prefeito Rodolfo Mota em acabar com as filas seriam cumpridas fechando postos de saúde, desestimulando médicos e concentrando o atendimento na UPA.

Narrativas

O nome “Unidade de Pronto Atendimento” já diz tudo: destinada a oferecer atendimento emergencial para casos que exigem cuidados rápidos. Enquanto isso, cidades próximas, como Arapongas, têm diversos locais para atendimento à população, como UPA, 18h, 24h, UBS e diversos hospitais em funcionamento. Em Apucarana, que gastou R$ 25 milhões no novo hospital, ele está fechado e poderia ser utilizado para atender à população. Não é por acaso que a população está decepcionada, e não adianta colocar comissionados e parentes deles para tentar enganar a população com comentários nas matérias criticando a reportagem, pois sempre trazemos provas (imagens e documentos) do que estamos noticiando, ao contrário de certos políticos que se limitam a narrativas. Alguns ainda têm coragem de afirmar que foram rapidamente atendidos. Desculpas orquestradas como se fossem uma milícia digital. Muitos desses críticos provavelmente nunca frequentaram as UBS ou a UPA, ou desconhecem que a dívida bilionária que o município possui não está sendo paga e muito menos justifica o aumento da folha de pagamento desses agraciados, sendo que muitos, no primeiro recebimento, já tiveram aumento, ao contrário da população. O servidor público, especialmente os cargos em comissão, deveria estar para servir à população e não para serem servidos.

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