O deputado estadual Arilson Chiorato fez duras críticas à falta de funcionamento do novo hospital de Apucarana, que já recebeu investimentos de R$ 25 milhões de recursos públicos. Chiorato cobrou a gestão do prefeito Rodolfo Mota por medidas efetivas que garantam a abertura da unidade para atendimento à população.

Em seu pronunciamento, o parlamentar enfatizou que o hospital não pertence a um grupo político específico, mas sim ao povo de Apucarana. Ele defendeu a necessidade de uma cooperação entre os governos municipal, estadual e federal para que o projeto seja concretizado.

“Nunca na história de Apucarana tivemos isso. O hospital não é do ex-prefeito Beto Preto, não é do ex-prefeito Júnior da Femac, não é do prefeito Rodolfo Mota e nem do deputado Arilson. É do povo de Apucarana. É momento de união entre os governos municipal, estadual e federal para que o hospital funcione”, afirmou o deputado.

Chiorato também informou que articulou junto ao ministro da Saúde Padilha durante a posse, para tratar da questão. O deputado garantiu que o município tem recursos federais assegurados para viabilizar o funcionamento da unidade e rechaçou qualquer justificativa para mantê-la fechada.

“Eu ajudei nesse processo. Eu e a Gleisi Hoffmann destinamos R$ 5 milhões dos R$ 25 milhões já investidos, com a garantia de que o hospital entraria em funcionamento. Na Assembleia, articulamos uma emenda coletiva, proposta por mim e aprovada por unanimidade pelos 54 deputados, que garantiu R$ 20 milhões para a manutenção e investimentos no hospital de Apucarana. Essa emenda foi sancionada pelo governador”, reforçou.

O parlamentar também rebateu declarações do prefeito Rodolfo Mota, que teria negado a existência de recursos destinados ao hospital. Chiorato afirmou que precisou solicitar uma certidão oficial da Assembleia Legislativa para comprovar que o valor foi aprovado e está disponível para a execução pelo Poder Executivo.

“Agora, estão discutindo se o hospital pode ou não pode funcionar. Alegam falta de licença, mas temos exemplos de outros hospitais da cidade, como o Providência, que está ampliando um andar enquanto continua funcionando, e o Hospital do Coração, que também passa por obras e atende normalmente. Se esses hospitais podem operar, por que o novo hospital de Apucarana não pode? Essa desculpa não se sustenta. Agora, falta ao Poder Executivo agir para colocar a unidade em funcionamento”, destacou o deputado .

Por fim, se há possíveis problemas estruturais na obra, a empresa responsável não deveria ser a encarregada de realizá-los, em vez de servidores municipais serem mobilizados para os reparos? Além disso, se houve irregularidades na licitação da concessão do hospital, por que nenhuma medida foi tomada para romper o contrato?

A população de Apucarana aguarda respostas e providências por parte da administração municipal. Com a palavra, o prefeito Rodolfo Mota.

Siga-nos nas redes sociais:

Compartilhe: