A cidade de Apucarana confirma nesta quarta-feira (23) a primeira morte por dengue em 2025. A vítima é uma mulher de 65 anos, sem comorbidades. O município já contabiliza 803 casos confirmados da doença e segue em estado de epidemia, com forte suspeita de subnotificação dos casos.
As ações da gestão do prefeito Rodolfo Mota têm se mostrado ineficazes no controle e combate à dengue na cidade. Os contágios e óbitos pela doença poderiam — e deveriam — ser
evitados, por meio de ações concretas e efetivas, sem espaço para vaidades políticas ou discursos vazios.
A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) no mais recente boletim semanal da dengue. Segundo o relatório, o ano epidemiológico de 2025 já contabiliza 147.531 notificações, 42.802 casos confirmados e 33 mortes causadas pela doença em todo o Estado.
Nesta semana, foram registradas duas novas mortes: além da vítima de Apucarana, o boletim também confirma o óbito de um homem de 75 anos com comorbidades, residente em Toledo. As mortes ocorreram nos meses de março e abril, respectivamente.
Panorama Estadual
No Paraná, 395 municípios já apresentaram notificações da doença, e 352 confirmaram casos de dengue. As regionais com os maiores números de confirmações são:
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17ª Regional de Saúde de Londrina: 9.974 casos
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14ª RS de Paranavaí: 9.127 casos
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15ª RS de Maringá: 5.188 casos
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12ª RS de Umuarama: 2.997 casos
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19ª RS de Jacarezinho: 2.773 casos
Outras Arboviroses
O boletim também traz dados sobre outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 2.139 casos de Chikungunya, com um total de 5.229 notificações. Em relação ao vírus Zika, o Paraná registrou 43 notificações, mas nenhum caso confirmado até o momento.
Alerta à População
A morte registrada em Apucarana é um alerta claro sobre a gravidade da situação. Não espere pela ação da administração pública — faça a sua parte. A prevenção, eliminação de criadouros e a notificação de casos suspeitos são medidas urgentes e indispensáveis. A participação da população é fundamental: ações simples podem salvar vidas, especialmente diante da lentidão e ineficiência das respostas institucionais.