O advogado criminalista João Batista Cardoso, em entrevista ao Canal 38, esclareceu informações equivocadas divulgadas por alguns veículos de imprensa sobre a situação jurídica de Gabriel, que permanece internado no Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
Conforme explicou o advogado, a sentença de pronúncia, expedida pelo juiz, não determina automaticamente o julgamento pelo Tribunal do Júri, pois cabe recurso em sentido estrito, já protocolado pela defesa. Cardoso destacou que o caso segue em análise pelo Tribunal de Justiça do Paraná, onde será decidido se há necessidade de julgamento ou se a sentença inicial será reformada.
Durante a entrevista, o advogado também mencionou que a equipe de defesa optou por não pedir a revogação da prisão preventiva de Gabriel, considerando os relatórios médicos que indicam a necessidade de tratamento psiquiátrico contínuo. “O Complexo Médico Penal é o único estabelecimento no Paraná capaz de oferecer as condições adequadas para o tratamento dele. Ele está sob cuidados médicos, tomando medicamentos controlados várias vezes ao dia”, explicou.
O caso, que ainda tramita na Justiça, segue acompanhado de perto tanto pela defesa quanto pelo Ministério Público. “Cabe recurso tanto da defesa quanto da acusação, e a prisão de Gabriel será mantida enquanto o processo não for finalizado”, concluiu o advogado.
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