A gestão do prefeito de Apucarana, Júnior da Femac, continua sob forte crítica, com a 59ª denúncia publicada pelo Portal 38 News. O prefeito tem sido acusado de nomear comissionados com datas retroativas, com validade 01 de julho de 2024, sem seguir o procedimento legal adequado. Além disso, as nomeações têm sido assinadas manualmente, sem registro eletrônico, levantando suspeitas sobre a falta de transparência.

Mesmo com mais de 553 dias desde que surgiram as primeiras denúncias contra sua gestão, Júnior da Femac permanece em silêncio, ignorando as acusações que envolvem desde irregularidades em obras públicas de sua empresa e de familiares até sua conduta administrativa. Agora, com apenas 105 dias para o fim do mandato, ele se encontra em uma situação política delicada, com uma das administrações mais criticadas da história de Apucarana.

Nomeações irregulares e crise administrativa

Em um cenário de crise financeira, com o município enfrentando uma dívida que ultrapassa R$ 1 bilhão e sem a certidão liberatória do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a polêmica sobre as nomeações comissionadas se intensifica. Recentemente, uma nomeação retroativa a 1º de julho de 2024, referente à Diretoria da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família, Símbolo CC-03 foi assinada manualmente, fora dos padrões eletrônicos e publicado quase 3 meses de atraso. Essa prática, além de ser criticada por ferir a legalidade, sinaliza uma tentativa de evitar fiscalização ou controle.

Falta de recursos na saúde pública e insatisfação popular

A crise na saúde pública de Apucarana continua a ser um ponto sensível. O único hospital do município é alvo de reclamações constantes por falta de médicos e remédios, e a UPA sofre com atrasos em exames e cirurgias eletivas. Em meio a esse cenário de colapso, a insistência na nomeação de comissionados em vez de investir no sistema de saúde tem causado revolta entre os moradores, que demandam melhor alocação de recursos públicos.

Implicações legais e pressão crescente

A administração de Júnior da Femac também enfrenta implicações legais. O prefeito é acusado de não cumprir o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público, que determina a convocação de aprovados em concursos públicos em substituição a comissionados. Além disso, a constitucionalidade das nomeações está sendo questionada pelo Procurador-Geral de Justiça, aumentando o cerco jurídico em torno da gestão.

O silêncio do prefeito

Com 59 denúncias e a cidade enfrentando uma crise múltipla, o silêncio do prefeito Júnior da Femac por 553 dias torna-se cada vez mais insustentável. Sua postura frente às acusações e a administração caótica de Apucarana, especialmente com apenas 105 dias para o fim do mandato, poderá definir não apenas seu futuro político, mas também consolidar sua imagem como líder de uma das gestões mais criticadas que a cidade já presenciou.

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