No cenário desafiador da saúde pública, o prefeito Júnior da Femac, de Apucarana, tem sido alvo de críticas por continuar realizando nomeações para cargos comissionados, mesmo em meio à escassez de recursos e às denúncias de corrupção. Recentemente, uma nomeação chamou atenção: um servidor agraciado com um cargo de confiança na Autarquia de Saúde sequer está sendo visto no local de trabalho.
Essas ações têm gerado preocupações sobre a gestão dos recursos públicos, especialmente diante da difícil situação enfrentada pela cidade na área da saúde. A superlotação na UPA, a falta de médicos, exames, medicamentos e cirurgias, além de uma epidemia de dengue, têm agravado ainda mais a crise na saúde pública.
Uma das nomeações mais recentes, datada de 19 de abril de 2024, retroativa em 15 de abril, refere-se ao cargo de Superintendente de Autarquia, Símbolo CC-01, junto à Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana. O fato de o servidor sequer ser visto na instituição levanta suspeitas sobre a legitimidade dessas contratações.
As decisões do prefeito em meio a esse cenário delicado levantam questionamentos sobre suas prioridades e sua responsabilidade na gestão do dinheiro público. Apesar das críticas e das denúncias, o prefeito parece ignorar a opinião pública e desrespeitar até mesmo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público.
Com uma série de denúncias que se acumulam há 411 dias, a população de Apucarana aguarda um posicionamento claro do prefeito Júnior da Femac em relação a essas questões, desde a primeira denúncia feita pelo vereador Lucas Leugi, do hospital de Apucarana. Enquanto isso, o tempo avança e o término do mandato se aproxima, deixando a comunidade em constante avaliação sobre as ações do governo municipal e seus representantes.
Contagem Regressiva: Restam apenas 246 dias para o término do mandato do prefeito Sebastião, considerado o pior da história do município.
Julgamento Popular: O ditado popular “Quem cala consente” ressoa entre os moradores, os quais interpretam o silêncio do prefeito Júnior da Femac como uma forma de consentimento em relação às denúncias de irregularidades envolvendo empresas de sua propriedade e de seus familiares. Tais denúncias têm suscitado preocupações quanto à integridade e à transparência da gestão municipal, aumentando ainda mais a desconfiança da população em relação aos seus governantes, especialmente aos vereadores, cujo papel é fiscalizar a administração municipal. Neste ano eles serão avaliados pelos eleitores com base em seus ações.